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Sobre o livro
As pessoas dizem que Björnstad, a Cidade do Urso, está acabada. A pequena localidade aninhada nas profundezas da floresta tem vindo lentamente a perder terreno para as árvores, sempre invasoras. Mas junto ao lago existe um velho rinque, construído há gerações pelos trabalhadores que fundaram a cidade. E esse rinque é o motivo pelo qual as pessoas acreditam que o dia de amanhã será melhor do que o de hoje. A equipa de juniores de hóquei no gelo está prestes a competir nas meias-finais nacionais e tem realmente hipóteses de vencer. Todas as esperanças e sonhos deste lugar repousam agora sobre os ombros de uma mão-cheia de rapazes adolescentes.
Mas ser o responsável pelas ambições da povoação inteira é um fardo pesado, e o jogo das meias-finais torna-se o catalisador de um ato violento, que traumatizará uma rapariga e deixará Björnstad em pé de guerra. São feitas acusações que, como uma pedrada no charco, percorrem a cidade, afetando todos.
Beartown explora os grandes desejos que unem uma comunidade pequena, os segredos que a separam e a coragem necessária para um indivíduo lutar contra a corrente.
The Wall Street Journal
The Washington Times
Publishers Weekly
Booklist
Um livro muito bem escrito com muitas reflexões para fazer sobre valores na sociedade e no comportamento das pessoas.
Backman é um autor contemporâneo que sabe tocar no coração dos seus leitores. Toca-me a sua sensibilidade, a forma rica como constrói as personagens e o respeito pelas suas escolhas menos felizes. Beartown é uma história sobre hóquei. Mas é muito mais que isso: é sobre a vida, as escolhas, as expectativas, a maternidade, a adolescência.
Quanto a este livro e aos restantes desta trilogia, já muito foi dito e, provavelmente, não irei acrescentar muito às opiniões, mas é, de facto, um relato muito humano e cru sobre uma cidade que vive maioritariamente do hóquei, contudo, não é sobre hóquei que este livro fala. É sobre a união, o sofrimento, a amizade e a sobrevivência, numa cidade pequena. Neste livro temos tudo o que se pode pedir de bom: Personagens bem construídas, história que prende, o mistério deixado no ar e a escrita belíssima de Fredrik Backman. Vou avançar para o segundo livro com as expectativas em alta!