Sobre o livro
Anselm Grün reflecte, neste livro, um tema que lhe toca, pessoalmente - pois também ele já entrou na casa dos sessenta - e, sobremaneira, a todos os que são chegados à chamada meia-idade. É com grande capacidade de compreensão, com muito pragmatismo e clareza que o monge beneditino apresenta os desafios da velhice, nas suas vertentes de aceitação, de renúncia e de reconciliação com a vida. A todos os que se aproximam da meia-idade ou que já nela entraram, a vida apresenta-se, de uma forma mais vincada, como a existência dos limites - que se impõe aceitar, como forma de arte de «bem envelhecer» - e, genericamente, oferecem-se ocasiões para a prática das virtudes mais esquecidas como a gratidão, a paciência, a mansidão e a serenidade. É chegada a idade de testemunhar a sabedoria adquirida, e dessa transmissão colher os frutos de satisfação ou da plena realização, como propõe e ensina, delicadamente, o autor.