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Sobre o livro
Paris, março de 1314. Jacques de Molay e Geoffroi de Charney são levados para a fogueira. Diante de uma multidão expectante, Jacques de Molay lança uma maldição aos que os condenaram injustamente.
Um mês depois, o Papa Clemente V, que ajudou a condenar os Cavaleiros do Templo, morre. Filipe IV de França, outro dos perseguidores, teve o mesmo destino alguns meses mais tarde. Seguiram-se a fome, a peste e as revoltas.
Seria esta a manifestação da maldição lançada por Jacques de Molay?
A Maldição dos Templários mostra a perseguição, tortura e julgamento dos Cavaleiros do Templo, a que se seguiu um castigo eterno. Apresentando a
dissolução da Ordem depois do julgamento de 1307, este livro fascinante detalha as consequências da perseguição aos Templários e o seu misterioso legado. Maldições, crueldade, intriga política, vingança… O que esteve verdadeiramente na origem da queda da Ordem Templária?
Já li muitos livros sobre os Templários, e talvez nenhum tenha sido tão completo como este. Cirúrgico, este pequeno livro (das 256 páginas muitas são de notas, tabelas e cronologias) explora os factos que antecederam a queda dos Templários, começando por relatar as suas origens e querelas mais célebres, para depois se focar no momento da queda. Os interrogatórios, as mentiras, o que ficou por dizer. Comparando respostas e testemunhos, Evelyn Lord tenta destrinçar o que é verdade do que é mentira. A última parte do livro diz respeito aos diversos mitos que envolveram a Ordem do Templo: do Baphomet, ídolo de adoração, à maldição de Molay, passando pela teoria amplamente difundida do Sangreal, que implica uma descendência de Jesus Cristo a partir da sua relação com Maria Madalena, e a súbita riqueza dos Templários. Evelyn Lord atem-se aos factos e às probabilidades, e talvez o seu ceticismo tenha sido o que menos gostei do livro. Porém, uma obra documental quer-se séria e factual; nós podemos sempre sonhar.