Vera Duarte
Biografia
Vera Valentina Benrós de Melo Duarte Lobo de Pina, Juíza Desembargadora, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa em 1978.
Estreou-se nos livros com a obra poética Amanhã Amadrugada (poesia, 1993), a que se seguiram O Arquipélago da Paixão (poesia, 2001, Prix Tchicaya U Tam’si de poésie africaine), A Candidata (ficção, 2004, prémio Sonangol de Literatura), Preces e Súplicas ou os Cânticos da Desesperança (poesia, 2005), Construindo a Utopia (ensaio, 2007), A Palavra e os Dias (crónicas, 2013) e A Matriarca – Uma Estória de Mestiçagens (romance, 2017).
Tem em preparação Cabo Verde um Roteiro Sentimental e Tabaqueando.com.
Goza de boa fortuna crítica e as suas obras têm sido objeto de estudo e de teses de mestrado, doutoramento e pós-doutoramento, em várias universidades.
Foi eleita Patrona dos Colóquios da Lusofonia em 2016, nos Açores, Sócia Correspondente Lusófona da Academia das Ciências de Lisboa em maio de 2017, Lisboa, Portugal e Membro Correspondente da Academia Gloriense de Letras em novembro de 2017, Sergipe, Brasil.
É Membro da Academia Cabo-verdiana de Letras.
Estreou-se nos livros com a obra poética Amanhã Amadrugada (poesia, 1993), a que se seguiram O Arquipélago da Paixão (poesia, 2001, Prix Tchicaya U Tam’si de poésie africaine), A Candidata (ficção, 2004, prémio Sonangol de Literatura), Preces e Súplicas ou os Cânticos da Desesperança (poesia, 2005), Construindo a Utopia (ensaio, 2007), A Palavra e os Dias (crónicas, 2013) e A Matriarca – Uma Estória de Mestiçagens (romance, 2017).
Tem em preparação Cabo Verde um Roteiro Sentimental e Tabaqueando.com.
Goza de boa fortuna crítica e as suas obras têm sido objeto de estudo e de teses de mestrado, doutoramento e pós-doutoramento, em várias universidades.
Foi eleita Patrona dos Colóquios da Lusofonia em 2016, nos Açores, Sócia Correspondente Lusófona da Academia das Ciências de Lisboa em maio de 2017, Lisboa, Portugal e Membro Correspondente da Academia Gloriense de Letras em novembro de 2017, Sergipe, Brasil.
É Membro da Academia Cabo-verdiana de Letras.
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A Vénus Crioula
A Vénus de Botticelli é aqui uma bela jovem, negra e nua, de rebeldes cabelos soltos, nascendo numa concha-útero, uma figura não silenciosa, como a do quadro, mas dotada de uma voz encantatória, como a das sereias.
No entanto, ao contrário destas, não é um ser maléfico, mas uma deusa benfazeja, como Iemanjá: mulher-milagre, cúmplice de todas as mulheres, mãe, filha, irmã, amante, artista, a nova mulher africana, forte e poderosa, nascendo de gerações e gerações de mulheres sofridas, exploradas, emudecidas e martirizadas, não só pelos colonialismos europeus como pelas suas próprias culturas nativas.
Encontramos características sem dúvida frequentes nas gentes de Cabo Verde (e não só), que, através de naufrágios, perdas, desespero, infortúnios e mortes, não perdem o dom da humanidade nem o dom do amor e da esperança.
No entanto, ao contrário destas, não é um ser maléfico, mas uma deusa benfazeja, como Iemanjá: mulher-milagre, cúmplice de todas as mulheres, mãe, filha, irmã, amante, artista, a nova mulher africana, forte e poderosa, nascendo de gerações e gerações de mulheres sofridas, exploradas, emudecidas e martirizadas, não só pelos colonialismos europeus como pelas suas próprias culturas nativas.
Encontramos características sem dúvida frequentes nas gentes de Cabo Verde (e não só), que, através de naufrágios, perdas, desespero, infortúnios e mortes, não perdem o dom da humanidade nem o dom do amor e da esperança.
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