Manuel Ivone Cunha
Biografia
Manuela Ivone Cunha (CRIA-UM; IDEMEC/CNRS) é doutorada em antropologia, agregada em sociologia. A sua investigação tem-se centrado em prisões e instituições totais, em economias informais, nos cruzamentos entre a gestão penal e social da vulnerabilidade, e em formas emergentes de dissensão vacinal, tendo a unificá-la uma atenção às transformações da cidadania e das modalidades da ação do Estado. Trabalhou várias articulações entre criminalidade, género e etnicidade, a última das quais incide na criminalização diferenciada das modificações genitais femininas. É autora de várias publicações nacionais e internacionais, entre as quais "Entre o Bairro e a Prisão: Tráfico e Trajectos" (2002, Prémio Sedas Nunes Para as Ciências Sociais) e "Malhas que a Reclusão Tece: Questões de Identidade Numa Prisão Feminina" (1994). Integrou várias comissões científicas e editoriais internacionais e foi vice-presidente da Associação Europeia de Antropologia Social (EASA).
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Violências e Deliquências Juvenis Femininas
Partindo de um conjunto diversificado de investigações e dados empíricos recentes, de diferentes contextos geográficos - Portugal, Brasil, Estados Unidos da América e Cabo Verde -, este livro pretende fazer um balanço crítico, comparativo e multidisciplinar das tendências na violência e delinquência em universos juvenis femininos, trazendo para a discussão os conceitos, as definições e as representações sobre delinquências e género.
Estarão as raparigas a delinquir mais? De que tipo de comportamentos estamos a falar? Em que contextos as raparigas se comportam de forma mais violenta e agressiva? Quais as suas motivações? Em que diferem elas dos rapazes? Em que é que as construções sociais do género influenciam a participação de rapazes e raparigas na delinquência?
Os capítulos deste livro pretendem responder a estas e outras questões, promovendo novos diálogos que se cruzam não apenas a partir das experiências femininas, mas incorporando as relações e as diferenças de género, numa análise de como a estratificação de género pode afetar os caminhos da transgressão.
Estarão as raparigas a delinquir mais? De que tipo de comportamentos estamos a falar? Em que contextos as raparigas se comportam de forma mais violenta e agressiva? Quais as suas motivações? Em que diferem elas dos rapazes? Em que é que as construções sociais do género influenciam a participação de rapazes e raparigas na delinquência?
Os capítulos deste livro pretendem responder a estas e outras questões, promovendo novos diálogos que se cruzam não apenas a partir das experiências femininas, mas incorporando as relações e as diferenças de género, numa análise de como a estratificação de género pode afetar os caminhos da transgressão.
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