Roberta Stumpf
Biografia
Roberta Stumpf é professora auxiliar e sub-diretora para a investigação do Departamento de História, Artes e Humanidades da Universidade Autónoma de Lisboa. É investigadora integrada do CIDEHUS/Universidade de Évora. Mestre emHistória social pela Universidade de São Paulo (2001) e doutora em História pela Universidade de Brasília (2009). Os seus temas de investigação incluem História das Dinâmicas Administrativas no Império Português no Brasil (séculos XVII e XVIII) e História dos Impérios Ibéricos. Publicou vários capítulos de livros, artigos em revistas académicas, dois livros monográficos e organizou quatro livros coletivos, o último com Guillaume Gaudin, Las distancias en el gobierno de los imperios ibéricos. Concepciones, experiencias y vínculos, publicado pela Casa de Velázquez, Madrid (2022).
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1822 - Das Américas Portuguesas ao Brasil
Quando se consumou a independência do Brasil: em 1822, quando foi proclamada, ou em 1808, com a chegada da corte ao Rio de Janeiro?
Como se pode explicar que o Brasil tenha nascido como uma monarquia constitucional no meio das recém-proclamadas repúblicas hispano-americanas?
De que forma, nos planos político, ritual e simbólico, a legitimidade dinástica se combinou com o novo estatuto atribuído à nação nos dois lados do Atlântico?
Qual o papel da imprensa e do publicismo nos anos de rutura?
De que forma o liberalismo político pôde coexistir com a escravatura?
Por que razão as diferentes capitanias do Brasil não se fragmentaram no processo de independência, como aconteceu nos territórios hispânicos vizinhos?
Como surgiu a ideia do Brasil como uma unidade política e dos brasileiros como uma identidade e uma cidadania diferenciadas?
A independência do Brasil foi um acontecimento decisivo da história de Portugal. É por isso que este livro se propõe a responder estas perguntas e outras mais, no ano em que se comemoram 200 anos sobre a independência do Brasil.
Autores: Alain El Youssef, Andréa Slemian, Isabel Corrêa da Silva, Isabel Lustosa,Jorge M. Pedreira, Miguel Figueira de Faria, Nuno Gonçalo Monteiro e Roberta Stumpf.
Como se pode explicar que o Brasil tenha nascido como uma monarquia constitucional no meio das recém-proclamadas repúblicas hispano-americanas?
De que forma, nos planos político, ritual e simbólico, a legitimidade dinástica se combinou com o novo estatuto atribuído à nação nos dois lados do Atlântico?
Qual o papel da imprensa e do publicismo nos anos de rutura?
De que forma o liberalismo político pôde coexistir com a escravatura?
Por que razão as diferentes capitanias do Brasil não se fragmentaram no processo de independência, como aconteceu nos territórios hispânicos vizinhos?
Como surgiu a ideia do Brasil como uma unidade política e dos brasileiros como uma identidade e uma cidadania diferenciadas?
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