Pedro Strecht
Biografia
Pedro Strecht nasceu em 1966. Terminou o curso de medicina em 1989, é especialista em Psiquiatria da Infância e Adolescência (Pedopsiquiatria) desde 1995 e autor de mais de trinta livros. Exerceu diversas funções ao longo da sua vida profissional: foi professor do Ensino Secundário e do Ensino Superior, médico no Hospital de Dona Estefânia, no Chapitô, nos Centros Educativos da Bela Vista e Padre António de Oliveira, no Centro Dr. João dos Santos - Casa da Praia e na Cooperativa A Torre, foi supervisor do Projeto de Apoio à Família e à Criança Maltratada, colunista da revista Pais e Filhos e do jornal Público, coordenou a Equipa de Intervenção Psicossocial do Gabinete de Reconversão do Casal Ventoso e também a Equipa de Intervenção em Crise da Casa Pia de Lisboa. Atualmente, trabalha em consulta privada, na ART - Associação de Respostas Terapêuticas e num Lar de Infância e Juventude Especializado, GPS. Distribui o seu trabalho de base ao longo de quatro dias da semana, durante dez meses do ano. Tem como outros interesses fundamentais a música, a literatura, a escrita e a natureza. Não usa relógio e ainda não se adaptou a telemóveis das novas gerações. Não tem e não acede a redes sociais. A melhor definição de tempo que ouviu até à presente data foi-lhe transmitida por uma criança de sete anos: «o tempo é uma bola redonda que ainda não parou de andar».
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Harmonia
Nunca estivemos tão ligados e nunca nos sentimos tão sós.
O isolamento e a ausência de ligação com a natureza tornaram o ser humano cada vez mais individualista e desconectado das suas raízes, daquilo que o prendia à terra. Tornámo-nos incapazes de tolerar as imperfeições. Deixámos de saber como lidar com o vazio, com as horas mortas. Temos pressa de viver e queremos ser imortais. Não aceitamos a brevidade das coisas, o efémero. Apenas o imediato interessa, o já, o aqui e agora como fuga à dor da solidão.
Em Harmonia — Roteiro para um bem-estar emocional, ilustrado pelo arquiteto Álvaro Siza, o psiquiatra Pedro Strecht demonstra a importância de conciliar o individual com o todo, de modo a vivermos em harmonia com o que nos rodeia: com os outros, com a natureza e, sobretudo, com nós mesmos.
O isolamento e a ausência de ligação com a natureza tornaram o ser humano cada vez mais individualista e desconectado das suas raízes, daquilo que o prendia à terra. Tornámo-nos incapazes de tolerar as imperfeições. Deixámos de saber como lidar com o vazio, com as horas mortas. Temos pressa de viver e queremos ser imortais. Não aceitamos a brevidade das coisas, o efémero. Apenas o imediato interessa, o já, o aqui e agora como fuga à dor da solidão.
Em Harmonia — Roteiro para um bem-estar emocional, ilustrado pelo arquiteto Álvaro Siza, o psiquiatra Pedro Strecht demonstra a importância de conciliar o individual com o todo, de modo a vivermos em harmonia com o que nos rodeia: com os outros, com a natureza e, sobretudo, com nós mesmos.