Paulinho Assunção
Biografia
Paulinho Assunção nasceu em São Gotardo, região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, em 1951. Estreou-se em 1979, com "Cantigas de Amor & Outras Geografias" (Poesia); em 1980, pela Editora Civilização Brasileira, lançou "A Sagrada Blasfémia dos Bares" (Poesia) e, em 1984, "Diário do Mudo", vencedor do Prémio Nacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte no ano anterior. Em 1998, obteve outro prémio nacional, o Minas de Cultura (Guimarães Rosa), com a colectânea de contos "Pequeno Tratado sobre as Ilusões", publicada em 2003 pela Campo das Letras. Jornalista em mais de 30 anos de profissão, trabalhou em vários jornais, entre eles: Movimento, Diário de Minas, O Tempo ou O Estado de S. Paulo, e pertenceu à Comissão de Redacção do Suplemento Literário de Minas Gerais, uma das mais importantes publicações literárias brasileiras. Participou em diversas antologias de ficção e poesia no Brasil e em Portugal e é autor de mais de uma dezena de livros feitos à mão, em pequenas tiragens, através de sua Edições 2 Luas. Vive em Belo Horizonte.
partilhar
Em destaque VER +
Verbetes para Um Dicionário Afetivo
Haveria de chegar o dia em que as palavras encostar-se-iam umas às outras a fazer cama de vento, assobio chuvoso de prosa em distância de ponte, falésia morna para receber as quatro chuvas, a muitas mãos, a muitos sonhos.
Este livrinho nasceu pelo e para o afeto das amizades. E está inconcluso, em progresso, porque, mesmo para o leitor, outros verbetes estarão nas vizinhanças das páginas, como que em revoo de pássaros. E é um livro da nossa língua, a nossa língua brasileira, angolana, portuguesa, diversa e única, cordas de muitos tons em um mesmo instrumento. Pela língua, a nossa língua, fotografamos as nossas memórias verdadeiras e inventadas, porque recriam o que já ficou tão distante e também não nos abandona.
Este livrinho nasceu pelo e para o afeto das amizades. E está inconcluso, em progresso, porque, mesmo para o leitor, outros verbetes estarão nas vizinhanças das páginas, como que em revoo de pássaros. E é um livro da nossa língua, a nossa língua brasileira, angolana, portuguesa, diversa e única, cordas de muitos tons em um mesmo instrumento. Pela língua, a nossa língua, fotografamos as nossas memórias verdadeiras e inventadas, porque recriam o que já ficou tão distante e também não nos abandona.