Miep Gies
Biografia
Miep Gies nasceu em Viena no dia 15 de fevereiro de 1909. Filha de pais austríacos da classe trabalhadora, sofreu com a escassez de alimentos e de trabalho resultantes da Primeira Guerra Mundial e emigrou para a Holanda onde viria a casar. Foi lá que conheceu Otto Frank e tornou-se secretária da sua empresa, a Opekta.
Ela e o marido, Jan Gies, ajudaram a esconder a família Frank num anexo secreto de julho de 1942 a agosto de 1944. Foi lá que Miep encontrou o diário de Anne e guardou-o na esperança de lho poder devolver um dia. Anos mais tarde, já depois de saber que Anne morrera no campo de concentração de Bergen-Belsen, encontrou-se com Otto Frank, o único sobrevivente do Anexo Secreto, e entregou-lhe o diário da sua filha.
Recebeu inúmeros prémios, entre os quais a mais alta medalha civil atribuída pelo governo alemão, em 1989. Em 1995, o seu livro inspirou um documentário vencedor de um Óscar. Miep nunca se considerou uma heroína. Ao receber a sua última distinção, afirmou: «Sinto fortemente que não devemos ficar à espera que sejam os nossos líderes políticos a tornar este mundo num lugar melhor.» Morreu a 11 de janeiro de 2010, numa casa de repouso, na sequência de uma queda – apenas a um mês de completar o 101.º aniversário.
Ela e o marido, Jan Gies, ajudaram a esconder a família Frank num anexo secreto de julho de 1942 a agosto de 1944. Foi lá que Miep encontrou o diário de Anne e guardou-o na esperança de lho poder devolver um dia. Anos mais tarde, já depois de saber que Anne morrera no campo de concentração de Bergen-Belsen, encontrou-se com Otto Frank, o único sobrevivente do Anexo Secreto, e entregou-lhe o diário da sua filha.
Recebeu inúmeros prémios, entre os quais a mais alta medalha civil atribuída pelo governo alemão, em 1989. Em 1995, o seu livro inspirou um documentário vencedor de um Óscar. Miep nunca se considerou uma heroína. Ao receber a sua última distinção, afirmou: «Sinto fortemente que não devemos ficar à espera que sejam os nossos líderes políticos a tornar este mundo num lugar melhor.» Morreu a 11 de janeiro de 2010, numa casa de repouso, na sequência de uma queda – apenas a um mês de completar o 101.º aniversário.
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A Mulher que Escondeu Anne Frank
Ao longo de mais de dois anos, Miep e o marido ajudaram a esconder judeus numa Holanda tomada pelos nazis. Como milhares de heróis desconhecidos do Holocausto, eles arriscaram diariamente a vida ao levar alimentos, livros, notícias e carinho às vítimas.
Miep trabalhava como assistente de Otto Frank, o pai de Anne Frank, e tornara-se íntima da família. Ao longo de 25 meses, ela e o marido mantiveram a família Frank escondida no anexo de um prédio de Amesterdão até serem traídos por uma denúncia anónima. Quando a Gestapo invadiu o esconderijo, a 4 de agosto de 1944, e prendeu todos os seus ocupantes, deixou para trás o diário de Anne e outros dos seus escritos, em folhas soltas, Miep recolheu esses escritos na esperança de voltar a encontrar Anne e lhos poder entregar.
Neste livro intemporal, Miep relembra esses dias tortuosos e fá-lo com uma clareza e uma emoção vívidas. A narrativa vai da sua própria infância, enquanto refugiada da Primeira Guerra Mundial, até ao momento em que entrega a Otto Frank - o único dos ocupantes do esconderijo a sobreviver ao Holocausto - o pequeno diário axadrezado. Até então, não fora lido por ninguém.
Miep trabalhava como assistente de Otto Frank, o pai de Anne Frank, e tornara-se íntima da família. Ao longo de 25 meses, ela e o marido mantiveram a família Frank escondida no anexo de um prédio de Amesterdão até serem traídos por uma denúncia anónima. Quando a Gestapo invadiu o esconderijo, a 4 de agosto de 1944, e prendeu todos os seus ocupantes, deixou para trás o diário de Anne e outros dos seus escritos, em folhas soltas, Miep recolheu esses escritos na esperança de voltar a encontrar Anne e lhos poder entregar.
Neste livro intemporal, Miep relembra esses dias tortuosos e fá-lo com uma clareza e uma emoção vívidas. A narrativa vai da sua própria infância, enquanto refugiada da Primeira Guerra Mundial, até ao momento em que entrega a Otto Frank - o único dos ocupantes do esconderijo a sobreviver ao Holocausto - o pequeno diário axadrezado. Até então, não fora lido por ninguém.