A Mulher que Escondeu Anne Frank
de Miep Gies e Alison Leslie Gold
Grátis
Sobre o livro
Ao longo de mais de dois anos, Miep e o marido ajudaram a esconder judeus numa Holanda tomada pelos nazis. Como milhares de heróis desconhecidos do Holocausto, eles arriscaram diariamente a vida ao levar alimentos, livros, notícias e carinho às vítimas.
Miep trabalhava como assistente de Otto Frank, o pai de Anne Frank, e tornara-se íntima da família. Ao longo de 25 meses, ela e o marido mantiveram a família Frank escondida no anexo de um prédio de Amesterdão até serem traídos por uma denúncia anónima. Quando a Gestapo invadiu o esconderijo, a 4 de agosto de 1944, e prendeu todos os seus ocupantes, deixou para trás o diário de Anne e outros dos seus escritos, em folhas soltas, Miep recolheu esses escritos na esperança de voltar a encontrar Anne e lhos poder entregar.
Neste livro intemporal, Miep relembra esses dias tortuosos e fá-lo com uma clareza e uma emoção vívidas. A narrativa vai da sua própria infância, enquanto refugiada da Primeira Guerra Mundial, até ao momento em que entrega a Otto Frank - o único dos ocupantes do esconderijo a sobreviver ao Holocausto - o pequeno diário axadrezado. Até então, não fora lido por ninguém.
Elie Wiesel
Publishers Weekly
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Terminei este livro e o sentimento é de esperança no ser humano. Que voltem a existir pessoas como esta. Miep conta tudo como se tivesse medo que lhe falhasse da memória. Queria dizer tudo para que o mundo não esqueça. Anne e a sua família sobreviveram escondidos dos nazis durante dois anos devido a esta mulher, Miep. Ela guardou o diário de Anne na esperança de lho devolver. Anne não voltou do campo de concentração, mas o seu diário é conhecido em todo o mundo. Este livro não é somente sobre o diário. É sobre a resiliência, desprendimento, coragem e sobretudo força de Miep e do seu marido Jan. Miep tinha como principal preocupação alimentar as 8 pessoas que estavam escondidas, zelar pelo seu bem estar. Com risco de própria vida, passando horas em filas para comprar alimentos, dando o seu tempo para os ouvir e visitar, coisa que necessitavam mais que o alimento. Miep era corajosa, abnegada, firme, sem tempo para pensar em si, horrorizada e também vítima de uma guerra que não poupava ninguém. A sua descrição da Holanda ocupada pelos nazis é avassaladora. Miep não é só a mulher que escondeu Anne Frank, é a personificação do bem e da esperança. É a resiliência e coragem em ser humano. Já poucas pessoas há no mundo assim. Recomendo vivamente este livro.