Maximilien Robespierre
Biografia
Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (1758-1794) foi um advogado e político francês, e uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa.
Na sequência da sua prática como advogado em Arras, sua terra natal, em Abril de 1789 tornou-se deputado pelo Terceiro Estado, em representação da sua terra natal.
Orador exímio, começava aqui a sua carreira política fulgurante.
Aderiu ao clube dos Jacobinos, a facção mais radical da revolução, votou a execução de Luís XVI, e em 1793 criou o Comité de Salvação Pública, que deu início ao período de Terror.
Foi guilhotinado em 1794, pelos seus inimigos.
Na sequência da sua prática como advogado em Arras, sua terra natal, em Abril de 1789 tornou-se deputado pelo Terceiro Estado, em representação da sua terra natal.
Orador exímio, começava aqui a sua carreira política fulgurante.
Aderiu ao clube dos Jacobinos, a facção mais radical da revolução, votou a execução de Luís XVI, e em 1793 criou o Comité de Salvação Pública, que deu início ao período de Terror.
Foi guilhotinado em 1794, pelos seus inimigos.
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Virtude e Terror
«Se a mola do governo popular na paz é a virtude, a mola do governo popular em revolução é ao mesmo tempo a virtude e o terror.»
Uma obra que reúne excertos de alguns dos discursos mais marcantes de Robespierre, figura controversa mas fundamental na evolução dos acontecimentos que se sucederam após a Revolução Francesa. Apologista de um rigor inaudito, a vontade de afirmar uma cesura radical com o passado está bem patente em Robespierre; essa cesura viria a culminar no Terror revolucionário.
Nas suas palavras: «Se a mola do governo popular na paz é a virtude, a mola do governo popular em revolução é ao mesmo tempo a virtude e o terror: a virtude, sem a qual o terror é funesto; o terror, sem o qual a virtude é impotente. O terror não é outra coisa senão a justiça pronta, severa, inflexível; é, portanto, uma emanação da virtude: é menos um princípio particular que uma consequência do princípio da democracia aplicado às mais prementes necessidades da Pátria.»
Este texto conta com uma extensa introdução de Slavoj Zizek que contextualiza o autor e as suas palavras na sua época fazendo a correspondência essencial para os nossos tempos.
Uma obra que reúne excertos de alguns dos discursos mais marcantes de Robespierre, figura controversa mas fundamental na evolução dos acontecimentos que se sucederam após a Revolução Francesa. Apologista de um rigor inaudito, a vontade de afirmar uma cesura radical com o passado está bem patente em Robespierre; essa cesura viria a culminar no Terror revolucionário.
Nas suas palavras: «Se a mola do governo popular na paz é a virtude, a mola do governo popular em revolução é ao mesmo tempo a virtude e o terror: a virtude, sem a qual o terror é funesto; o terror, sem o qual a virtude é impotente. O terror não é outra coisa senão a justiça pronta, severa, inflexível; é, portanto, uma emanação da virtude: é menos um princípio particular que uma consequência do princípio da democracia aplicado às mais prementes necessidades da Pátria.»
Este texto conta com uma extensa introdução de Slavoj Zizek que contextualiza o autor e as suas palavras na sua época fazendo a correspondência essencial para os nossos tempos.