Maurizio Ferraris
Biografia
Maurizio Ferraris (1956), filósofo e investigador, é professor de Filosofia na Universidade de Turim, onde dirige o LabOnt (Laboratório de Ontologia).
Colabora, desde 2010, com o jornal la Repubblica e é diretor da Rivista di Estetica e codiretor da Critique.
Foi aluno de Gianni Vattimo e considera-se influenciado por Jacques Derrida.
As suas principais áreas de investigação são a hermenêutica, a estética e a ontologia.
A sua vasta bibliografia está traduzida em várias línguas.
Colabora, desde 2010, com o jornal la Repubblica e é diretor da Rivista di Estetica e codiretor da Critique.
Foi aluno de Gianni Vattimo e considera-se influenciado por Jacques Derrida.
As suas principais áreas de investigação são a hermenêutica, a estética e a ontologia.
A sua vasta bibliografia está traduzida em várias línguas.
partilhar
Em destaque VER +
Mobilização Total
A parafernália da era digital mergulha-nos num estado permanente de servidão voluntária. Quase sem termos consciência disso, vivemos hoje num estado de mobilização total, uma expressão de Ernst Jünger, que a aplicou ao mundo que irrompeu com a Primeira Guerra Mundial e que tornou esse conflito inédito: a sociedade inteira foi compulsivamente alistada ou, pelo menos, obrigada a disponibilizar-se para engrossar a economia da guerra. Essa disponibilidade para a mobilização total ocorre precisamente, no século XXI, com os dispositivos ideológicos e técnicos, capazes de controlar tudo o que diz respeito à experiência humana.
Maurizio Ferraris, filósofo italiano, regressa a este conceito para pensar o impacto intrusivo e manipulador da Web, bem como a sua capacidade de modificar e condicionar a vida daqueles que julgam poder dominá-la. Haverá saída para contornar este horizonte antropológico? Maurizio Ferraris confessa-se pessimista, mas diz que sim, e aponta para a procura da compreensão: ainda que compreender não signifique transformar, é, porém, a grande possibilidade que nos é dada enquanto seres humanos
Maurizio Ferraris, filósofo italiano, regressa a este conceito para pensar o impacto intrusivo e manipulador da Web, bem como a sua capacidade de modificar e condicionar a vida daqueles que julgam poder dominá-la. Haverá saída para contornar este horizonte antropológico? Maurizio Ferraris confessa-se pessimista, mas diz que sim, e aponta para a procura da compreensão: ainda que compreender não signifique transformar, é, porém, a grande possibilidade que nos é dada enquanto seres humanos