Mário Silva Carvalho
Biografia
Mário Silva Carvalho nasceu na Pampilhosa (Mealhada) em 1948. É licenciado em História pela Universidade de Coimbra. Iniciou as lides da escrita apenas depois de se aposentar da carreira de bancário, e o reconhecimento das suas obras foi imediato. Em 2012 ganhou o Prémio Literário João Gaspar Simões, atribuído pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, com o romance Diário de Um Carbonário. Em 2014 venceu a 15.ª edição do Prémio Literário Dr. João Isabel com o conto O regresso do Artur. Foi-lhe igualmente atribuído o 1.º Prémio da XI edição do Concurso Literário Descobrir Vizela com o conto O Brasileiro de Vizella. Em 2016 publicou o romance A Tomada de Madrid e em 2017 recebeu uma menção honrosa do Prémio Ferreira de Castro de Ficção Narrativa com o romance A Amazona Portuguesa, publicado em 2018. Com o romance O Regresso a Quionga ganhou o Prémio Ferreira de Castro de Ficção Narrativa 2018. Em 2023 venceu o Prémio Literário António Augusto Costa Simões, com a obra Vêm Aí os Franceses.
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Vêm Aí os Franceses
Princípio do século XIX. A Europa é dilacerada por combates sangrentos que opõem a França e a Inglaterra de Jorge III. Portugal é arrastado para esse conflito devido à secular aliança militar com os britânicos e à não adesão ao Bloqueio Continental determinado por Napoleão. Como retaliação, os poderosos e bem armados exércitos gauleses rasgarão, em três invasões sanguinárias, as terras lusas.
Uma rainha debilitada mentalmente e um príncipe regente sem rasgos de valentia, embarcarão, em fuga atropelada, para o Brasil, escoltados pelas fragatas inglesas. Nos dias que antecederam a fuga, quando a vanguarda das tropas napoleónicas já pisava terras vizinhas de Lisboa, decretos régios determinavam, sem um bracejo de revolta, a rendição aos invasores.
Vêm Aí os Franceses narra esses tempos de abandono, miséria e morte. Com os franceses a pisar sem tréguas as serranias do Bussaco, esta é uma história de homens e mulheres comuns que não procuram ser heróis, mas apenas sobreviver.
Uma rainha debilitada mentalmente e um príncipe regente sem rasgos de valentia, embarcarão, em fuga atropelada, para o Brasil, escoltados pelas fragatas inglesas. Nos dias que antecederam a fuga, quando a vanguarda das tropas napoleónicas já pisava terras vizinhas de Lisboa, decretos régios determinavam, sem um bracejo de revolta, a rendição aos invasores.
Vêm Aí os Franceses narra esses tempos de abandono, miséria e morte. Com os franceses a pisar sem tréguas as serranias do Bussaco, esta é uma história de homens e mulheres comuns que não procuram ser heróis, mas apenas sobreviver.