Maria José Maurício
Biografia
Maria José Maurício nasceu em Setúbal em 1950. É licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos sobre Mulheres pela Universidade Aberta de Lisboa. Foi professora do ensino particular e cooperativo. Atualmente é investigadora independente na área da Educação para a Cidadania. Tem diversos trabalhos e artigos publicados sobre igualdade entre Mulheres e Homens em revistas como Seara Nova, Vértice, Philoso-phica e outras. É coautora do livro Pensar o Feminino, organização de Maria Luísa Ribeiro Ferreira, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, publicado pelas Edições Colibri em 2001; autora do livro Mulheres e Cidadania: Alguns Perfis e Acção Política (1949-1973), publicado pela Editorial Caminho, em 2005 e do livro Memória e Vida em Tempos de Abril. Estórias de Liberdade e de Libertação<7i>, publicado pelas Edições Colibri, em 2015.
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Os Sonhos da Revolução dos Cravos
Neste Livro Maria José Maurício revelou, com mestria, factos pouco conhecidos de como o Movimento das Forças Armadas preparou e concretizou, a acção libertadora do 25 de Abril de 1974; de como um Povo Inteiro não hesitou em fazer parte activa desse Movimento; e de como um grito de Alegria - O Povo está com o MFA! - um outro se sentia como resposta imediata - O MFA está com o Povo!. (...)
A grandiosa manifestação do 1.º de Maio confirmava a adesão do povo ao 25 de Abril e legitimava o poder militar revolucionário instituído, abrindo horizontes de acção transformadora, cimentando a esperança nascida cinco dias antes. (...) Abril abriu as portas da liberdade e os portugueses assim o mostravam. Queriam ser cidadãos inteiros, falar sem medo, exercer o direito de livre expressão e de pensamento. À igualdade de direitos (cívicos, laborais e sociais) para as mulheres, discriminadas durante séculos. (...) Abril abriu as portas por onde passariam as grandes transformações políticas, económicas, sociais e culturais que ficariam na História como as «Conquistas da Revolução». (...) Era o sonho tornado realidade para muitas gerações de democratas e antifascistas que, durante quase meio século, foram perseguidas, torturadas e, por vezes, perdendo a vida por defenderem as suas convicções políticas ou por lutarem pelos mais elementares direitos humanos.
A grandiosa manifestação do 1.º de Maio confirmava a adesão do povo ao 25 de Abril e legitimava o poder militar revolucionário instituído, abrindo horizontes de acção transformadora, cimentando a esperança nascida cinco dias antes. (...) Abril abriu as portas da liberdade e os portugueses assim o mostravam. Queriam ser cidadãos inteiros, falar sem medo, exercer o direito de livre expressão e de pensamento. À igualdade de direitos (cívicos, laborais e sociais) para as mulheres, discriminadas durante séculos. (...) Abril abriu as portas por onde passariam as grandes transformações políticas, económicas, sociais e culturais que ficariam na História como as «Conquistas da Revolução». (...) Era o sonho tornado realidade para muitas gerações de democratas e antifascistas que, durante quase meio século, foram perseguidas, torturadas e, por vezes, perdendo a vida por defenderem as suas convicções políticas ou por lutarem pelos mais elementares direitos humanos.