Raquel Varela
Biografia
Raquel Varela é historiadora e professora universitária na Universidade Nova de Lisboa. É coordenadora do SocialData (Nova4Globe/Observatório para as Condições de Vida e Trabalho) e investigadora honorária do Instituto Internacional de História Social, Amesterdão. Em 2020, recebeu o Prémio da Associação Ibero-Americana de Comunicação/Universidade de Oviedo, Espanha, pelo contributo para a história global do trabalho e dos movimentos sociais. Em 2020, foi também a primeira distinguida com a bolsa de investigação Simone Veil, Project Europe – Universidade de Munique. Em 2021, foi visiting fellow no Instituto de Estudos Globais Europeus da Universidade de Basileia, Suíça.
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Do Entusiasmo ao Burnout?
O presente estudo pretende responder a algumas questões públicas: porquê uma grande parte dos professores, ao final do dia, se sente esgotada? Quais são as causas do sentimento de exaustão emocional entre os docentes? De onde advém o stress laboral na educação escolar? Como compreender e/ou explicar um mal-estar tão difuso e generalizado nas funções, estrutura e dinâmicas desta atividade vital?
Os quase dois milhões de dados recolhidos - graças ao grande empenho, em todo o país, de dirigentes sindicais que, nas escolas, criaram as condições para que os inquéritos fossem preenchidos e encaminhados para a Fenprof - foram analisados por uma equipa interdisciplinar e multiprofissional das áreas de história e educação, de teoria social e metodologia científica, de matemática e estatística, de medicina social e psiquiatria, psicanálise e psicologia, de psicodinâmica do trabalho e sociologia crítica, de antropologia e geografia do trabalho.
Uma grande conclusão final: o sofrimento dos professores no trabalho que observamos é uma consequência da estrutura anquilosada e perversa da escola-educação e da desqualificação, expropriação e desempoderamento do professor.
Colaboração, confiança mútua, críticas olhos nos olhos, relações densas e visíveis são cada vez mais urgentes e necessárias. Não se trata só de uma luta contra governos e direções, gestões e chefias, mas também uma luta contra a apatia.
Os quase dois milhões de dados recolhidos - graças ao grande empenho, em todo o país, de dirigentes sindicais que, nas escolas, criaram as condições para que os inquéritos fossem preenchidos e encaminhados para a Fenprof - foram analisados por uma equipa interdisciplinar e multiprofissional das áreas de história e educação, de teoria social e metodologia científica, de matemática e estatística, de medicina social e psiquiatria, psicanálise e psicologia, de psicodinâmica do trabalho e sociologia crítica, de antropologia e geografia do trabalho.
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