Marcello Duarte Mathias
Biografia
Nascido em 1938, em Lisboa, Marcello Duarte Mathias, foi diplomata de 1970 a 2003. Para além das funções que exerceu no Ministério dos Negócios Estrangeiros, quando em Lisboa de 1983 a 1991, entre outras, porta-voz do Governo durante a primeira guerra do Golfo (1991), esteve colocado sucessivamente em Brasília, Bruxelas, Nova Iorque, Nova Delhi, Buenos-Aires, encerrando a sua carreira como embaixador na UNESCO, em Paris. Paralelamente é autor de obras de índole diversa entre ficção, crónica e ensaio (A Felicidade em Albert Camus e A Memória dos Outros I e II), com destaque para a diarística sob a designação genérica de No Devagar Depressa dos Tempos, de que é reflexo a antologia. Casado com Anne-Marie Vaultier, vive na Abuxarda em Cascais. Têm dois filhos, Nuno e Marcelo, ambos diplomatas.
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A Desoras
À semelhança dos anteriores volumes do seu Diário, que abrange décadas da vida de Marcello Duarte Mathias, o leitor encontrará também aqui, para lá do gosto de observar e de escrever, o verso e reverso das coisas e dos dias: livros, citações, lembranças - entre viagens, amizades e desaparecimentos. E, em pano de fundo, a História, a paixão pela História, e seus protagonistas.
Pessoalíssima aprendizagem que constitui a melhor definição de qualquer experiência diarística, sem esquecer, tão-pouco - porque este é também um diário íntimo, de íntimos confrontos - o envelhecimento dos que nos são próximos, os desvios da idade, e a emergência de realidades para as quais nunca se está preparado. Por outras palavras, o mundo à nossa volta, harmonias e recortes. Por entre as muitas cores do tempo, ficará o que se regista, o que se resgata, o que se perde, o que morrerá connosco.
Ao fim e ao cabo, o que sobressai destes monólogos em tom de conversa, para lá da sombra da morte, sempre tão presente, é, simplesmente, a fidelidade do coração a par de uma sabedoria da humildade, que à sua maneira traduzem uma modesta lição de estoicismo.
Pessoalíssima aprendizagem que constitui a melhor definição de qualquer experiência diarística, sem esquecer, tão-pouco - porque este é também um diário íntimo, de íntimos confrontos - o envelhecimento dos que nos são próximos, os desvios da idade, e a emergência de realidades para as quais nunca se está preparado. Por outras palavras, o mundo à nossa volta, harmonias e recortes. Por entre as muitas cores do tempo, ficará o que se regista, o que se resgata, o que se perde, o que morrerá connosco.
Ao fim e ao cabo, o que sobressai destes monólogos em tom de conversa, para lá da sombra da morte, sempre tão presente, é, simplesmente, a fidelidade do coração a par de uma sabedoria da humildade, que à sua maneira traduzem uma modesta lição de estoicismo.
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