Manuel Amaro Bernardo
Biografia
Manuel Amaro Bernardo, Coronel de Infantaria/Exército, na reforma.
Esteve oito anos em África (Angola e Moçambique), nas quatro comissões por imposição (escala) que cumpriu em 1961/73.
No pós-25 de Abril, fez parte do Posto de Comando, na Amadora, na contenção do golpe de 25 de Novembro de 1975 e tem um curso complementar da UCP (1990/93).
É autor de Os Comandos no Eixo da Revolução; Crise Permanente do PREC; Portugal 1975/76 (com pseudónimo Manuel Branco), que esteve seis semanas no quadro dos best-sellers; Marcello e Spínola; A Ruptura; As Forças Armadas e a Imprensa na Queda do Estado Novo; Portugal 1973-1974/1994 (3.ª edição/2011); Equívocos e Realidades; Portugal 1974-1975 (2.º vol.)/1999; Combater em Moçambique; Guerra e Descolonização 1964-1975/2003; Memórias da Revolução; Portugal 1974-1975/2004; Guerra, Paz e Fuzilamentos dos Guerreiros; Guiné 1970-1980/2007.
E em coautoria: Timor; Abandono e Tragédia. (1974-1975) , com o Coronel Morais da Silva/2000; 25 de Novembro; Os "Comandos" e o Combate pela Liberdade com o Prof. Proença Garcia e o Sarg. Mor Comando Rui Fonseca/2005, e Grades de Papel; Caxias 1975 (...)/2013, com o Coronel Joaquim Vasconcelos.
Esteve oito anos em África (Angola e Moçambique), nas quatro comissões por imposição (escala) que cumpriu em 1961/73.
No pós-25 de Abril, fez parte do Posto de Comando, na Amadora, na contenção do golpe de 25 de Novembro de 1975 e tem um curso complementar da UCP (1990/93).
É autor de Os Comandos no Eixo da Revolução; Crise Permanente do PREC; Portugal 1975/76 (com pseudónimo Manuel Branco), que esteve seis semanas no quadro dos best-sellers; Marcello e Spínola; A Ruptura; As Forças Armadas e a Imprensa na Queda do Estado Novo; Portugal 1973-1974/1994 (3.ª edição/2011); Equívocos e Realidades; Portugal 1974-1975 (2.º vol.)/1999; Combater em Moçambique; Guerra e Descolonização 1964-1975/2003; Memórias da Revolução; Portugal 1974-1975/2004; Guerra, Paz e Fuzilamentos dos Guerreiros; Guiné 1970-1980/2007.
E em coautoria: Timor; Abandono e Tragédia. (1974-1975) , com o Coronel Morais da Silva/2000; 25 de Novembro; Os "Comandos" e o Combate pela Liberdade com o Prof. Proença Garcia e o Sarg. Mor Comando Rui Fonseca/2005, e Grades de Papel; Caxias 1975 (...)/2013, com o Coronel Joaquim Vasconcelos.
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Timor
Neste livro os autores assumem que Timor foi uma terra esquecida, abandonada e martirizada. Sem fazer juízos de valor sobre as opiniões expressas pelos autores (designadamente no que concerne à opinião sobre a atuação militar e política de alguns camaradas), mas tendo vivido intensamente como cidadão os momentos de apoio à independência de Timor, entendo que passados cerca de 23 anos da primeira edição, a mensagem principal continua atual.
Confirmei isso mesmo na relação de trabalho que fui tendo com vários oficiais timorenses, alguns dos quais com funções de grande responsabilidade. Confirmo ainda, com particular satisfação, que o desejo dos autores de que tudo deveria ser feito em prol do Povo timorense, "que soube resistir ao invasor indonésio e merece ser um País", tem sido consolidado pelo tempo histórico, inclusivamente a sua inclusão na lusofonia.
Efetivamente, pouco depois da primeira edição desta obra, em abril de 2001, os timorenses foram às urnas e escolheram Xanana Gusmão como o novo presidente. A 20 de maio de 2002 (Dia da Restauração da Independência), Timor-Leste tornou-se independente como república unitária semipresidencialista, na sequência de um esforço conjunto da comunidade internacional em que Portugal (e os portugueses) teve papel de relevo.
Entretanto, os cerca de 1,3 milhões de timorenses, numa mescla de vários grupos étnicos, passaram a ter o tétum e o português como línguas oficiais. E o jovem País passou a fazer parte de várias Organizações Internacionais, nas quais se inclui a CPLP. Apesar das receitas decorrentes de reservas de petróleo e gás natural, a maioria da população ainda depende da agricultura de subsistência e quase metade da população vive em extrema pobreza (ao nível do índice do desenvolvimento humano ainda se situa em torno do 140º lugar).
Confirmei isso mesmo na relação de trabalho que fui tendo com vários oficiais timorenses, alguns dos quais com funções de grande responsabilidade. Confirmo ainda, com particular satisfação, que o desejo dos autores de que tudo deveria ser feito em prol do Povo timorense, "que soube resistir ao invasor indonésio e merece ser um País", tem sido consolidado pelo tempo histórico, inclusivamente a sua inclusão na lusofonia.
Efetivamente, pouco depois da primeira edição desta obra, em abril de 2001, os timorenses foram às urnas e escolheram Xanana Gusmão como o novo presidente. A 20 de maio de 2002 (Dia da Restauração da Independência), Timor-Leste tornou-se independente como república unitária semipresidencialista, na sequência de um esforço conjunto da comunidade internacional em que Portugal (e os portugueses) teve papel de relevo.
Entretanto, os cerca de 1,3 milhões de timorenses, numa mescla de vários grupos étnicos, passaram a ter o tétum e o português como línguas oficiais. E o jovem País passou a fazer parte de várias Organizações Internacionais, nas quais se inclui a CPLP. Apesar das receitas decorrentes de reservas de petróleo e gás natural, a maioria da população ainda depende da agricultura de subsistência e quase metade da população vive em extrema pobreza (ao nível do índice do desenvolvimento humano ainda se situa em torno do 140º lugar).