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África
Mais importante do que o conteúdo das ideias e das derivações, das falsas deduções, da História da colonização europeia dos séculos XV e XVI, em particular da colonização Ibérica, para o movimento woke, o peso da palavra, o jogo do sentido, ou da falta de sentido, das ideias que se apropriam de conceitos mal elaborados, é o que marca posição.
Não é de espantar que o alvo directo, e de mais fácil apreensão para o movimento, seja o complexo das redes sociais e uma certa imprensa irresponsavelmente manipuladora que serve os seus interesses políticos mais radicais, que teima em maltratar as estéticas e os valores da civilização europeia presente na colonização, sejam eles os etnocêntricos, sejam ele os cristocêntricos, que foram, e continuam a ser, assimilados pelos ex-colonizados. Falamos aqui das estéticas e dos valores da Francofonia, da Lusofonia e da Hispanofonia, de que falava Léopold Senghor.
As raízes deste movimento woke encontram-se no pós II Grande Guerra, em que os existencialistas marxistas, cujo expoente foi Jean-Paul Sartre, tentaram, sobretudo a partir da década de 50 do século passado, destruir o papel desses valores e dessas estéticas, a ponto de no seu texto Orphée Noire este existencialista dogmático ter ensaiado uma definição pouco inteligente de Negritude, dela dizendo que é o racismo anti-racista.
Felizmente, apesar de tudo e de alguns desencontros ideológicos, que a Legitime Defense e, mais tarde, o Movimento Presence Africaine, estavam dotados de mentes mais inteligentes, sensíveis e conhecedoras do significado da civilização negra, como Aimé Césaire, Léopold Senghor, Léon Damas, Alioune Diop e outros, que puseram a ridículo esta tese, em particular Léopold Senghor no seu célebre discurso de 21 de Abril de 1961 na Sorbonne.
Pretende-se neste ensaio tratar as questões e as raízes da Negritude e compreender a sua ligação ao errado qualificativo de Crioulos, onde ela não existe e, sobretudo, ao Assimilacionismo e ao seu pressuposto, no caso que nos interessa da África Lusófona, o Luso Tropicalismo.
Não é de espantar que o alvo directo, e de mais fácil apreensão para o movimento, seja o complexo das redes sociais e uma certa imprensa irresponsavelmente manipuladora que serve os seus interesses políticos mais radicais, que teima em maltratar as estéticas e os valores da civilização europeia presente na colonização, sejam eles os etnocêntricos, sejam ele os cristocêntricos, que foram, e continuam a ser, assimilados pelos ex-colonizados. Falamos aqui das estéticas e dos valores da Francofonia, da Lusofonia e da Hispanofonia, de que falava Léopold Senghor.
As raízes deste movimento woke encontram-se no pós II Grande Guerra, em que os existencialistas marxistas, cujo expoente foi Jean-Paul Sartre, tentaram, sobretudo a partir da década de 50 do século passado, destruir o papel desses valores e dessas estéticas, a ponto de no seu texto Orphée Noire este existencialista dogmático ter ensaiado uma definição pouco inteligente de Negritude, dela dizendo que é o racismo anti-racista.
Felizmente, apesar de tudo e de alguns desencontros ideológicos, que a Legitime Defense e, mais tarde, o Movimento Presence Africaine, estavam dotados de mentes mais inteligentes, sensíveis e conhecedoras do significado da civilização negra, como Aimé Césaire, Léopold Senghor, Léon Damas, Alioune Diop e outros, que puseram a ridículo esta tese, em particular Léopold Senghor no seu célebre discurso de 21 de Abril de 1961 na Sorbonne.
Pretende-se neste ensaio tratar as questões e as raízes da Negritude e compreender a sua ligação ao errado qualificativo de Crioulos, onde ela não existe e, sobretudo, ao Assimilacionismo e ao seu pressuposto, no caso que nos interessa da África Lusófona, o Luso Tropicalismo.