Jorge Costa Lopes
Biografia
Jorge Costa Lopes nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1966. Investigador da obra de Vergílio Ferreira, participou como orador no Encontro Internacional de Sintra consagrado ao autor de Para Sempre, realizado em Outubro de 2001, onde apresentou um texto sobre O Mar da Infância de Vergílio Ferreira. Escreveu várias recensões e artigos sobre Vergílio Ferreira no JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, na revista Praça Velha da Câmara Municipal da Guarda e no extinto suplemento Das Artes Das Letras d’ O Primeiro de Janeiro. Organizou e prefaciou a Antologia Jornal de um Artista de Beldemónio, pseudónimo de Eduardo de Barros Lobo, editado pela Câmara Municipal de Gouveia.
A obra As Polémicas de Vergílio Ferreira e uma Antipolémica ou Polémica do Silêncio, agora publicada pela Difel, foi distinguida com o Prémio de Revelação APE/IPLB 2005, na categoria de Ensaio Literário.
A obra As Polémicas de Vergílio Ferreira e uma Antipolémica ou Polémica do Silêncio, agora publicada pela Difel, foi distinguida com o Prémio de Revelação APE/IPLB 2005, na categoria de Ensaio Literário.
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A Biblioteca de Vergílio Ferreira
«Jorge Costa Lopes regressa agora à biblioteca que Vergílio Ferreira coleccionou, leu, anotou; e investiga - com extremo rigor e minúcia - esses apontamentos dispersos, por vezes um simples sublinhado ou um sinal de pontuação, por vezes manifestações de entusiasmo, comentários críticos, discordâncias acesas. E, entre todos os livros anotados, Jorge Costa Lopes opta por estudar as marginalia de Vergílio Ferreira nas obras de três autores apaixonadamente lidos: Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Eduardo Lourenço.
(…)
Jorge Costa Lopes observa criteriosamente como as leituras de Vergílio Ferreira evoluem no tempo, se adaptam às circunstâncias concretas - ou ao imponderável. E este diálogo entre autores tem consequências importantes: porque a nossa compreensão de Vergílio passa agora pela compreensão de Pessoa, Clarice, Lourenço; do mesmo modo que podemos agora ler Lourenço, Clarice, Pessoa, através de Vergílio. Não é só o autor íntimo que não existe, também não há o autor solitário: na literatura, tudo funciona em rede.
Uma biblioteca nunca se esgota. E nunca se fecha. Está na hora, leitor, leitora, de voltarmos a abrir os livros - desta vez (quem diria?), pelas suas margens.»
Pedro Eiras
(…)
Jorge Costa Lopes observa criteriosamente como as leituras de Vergílio Ferreira evoluem no tempo, se adaptam às circunstâncias concretas - ou ao imponderável. E este diálogo entre autores tem consequências importantes: porque a nossa compreensão de Vergílio passa agora pela compreensão de Pessoa, Clarice, Lourenço; do mesmo modo que podemos agora ler Lourenço, Clarice, Pessoa, através de Vergílio. Não é só o autor íntimo que não existe, também não há o autor solitário: na literatura, tudo funciona em rede.
Uma biblioteca nunca se esgota. E nunca se fecha. Está na hora, leitor, leitora, de voltarmos a abrir os livros - desta vez (quem diria?), pelas suas margens.»
Pedro Eiras
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