João Morgado
Biografia
João Morgado nasceu em 1965, em Aldeia do Carvalho, Covilhã.
Poeta e romancista, é doutorando em Comunicação na Universidade da Beira Interior, onde se licenciou, tem um mestrado em Estudos Europeus na Universidade de Salamanca, Espanha, e uma pós-graduação em Marketing Político pela Universidade Independente / Universidade de Madrid. É membro do Centro de Investigação Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão
Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural, oficializada pela República Federativa do Brasil, pelo seu trabalho de investigação sobre Pedro Álvares Cabral.
Trabalhou como operário têxtil e jornalista. Atualmente, é consultor de comunicação nos meios empresariais e políticos.
Na literatura, afirmou-se com dois romances: «Diário dos Infiéis» e «Diário dos Imperfeitos» (Casa das Letras). Estas duas obras foram adaptadas ao teatro pela ASTA – Associação de Teatro e outras Artes.
Na sua incursão pelo romance histórico, lançou na Clube do Autor, a obra "VERA CRUZ" (2015) sobre a vida desconhecida de Pedro Álvares Cabral, e um polémico romance biográfico de Vasco da Gama "ÍNDIAS" (2016). Estas obras tiveram uma adaptação para livros juvenis.
RECEBEU OS SEGUINTES PRÉMIOS:
ROMANCE
- Prémio Literário Vergílio Ferreira 2012
- Prémio Literário Alçada Baptista 2014
- Prémio Nacional de Literatura LIONS 2015
- Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha - Correntes d'Escritas 2015
- Prémio Medalha do Mérito Literário da "Ordem Internacional do Mérito do Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral" (Brasil), 2017
POESIA
Prémio de Poesia Manuel Neto dos Santos 2015
CONTO
Prémio Literário António Serrano 2016
Poeta e romancista, é doutorando em Comunicação na Universidade da Beira Interior, onde se licenciou, tem um mestrado em Estudos Europeus na Universidade de Salamanca, Espanha, e uma pós-graduação em Marketing Político pela Universidade Independente / Universidade de Madrid. É membro do Centro de Investigação Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão
Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural, oficializada pela República Federativa do Brasil, pelo seu trabalho de investigação sobre Pedro Álvares Cabral.
Trabalhou como operário têxtil e jornalista. Atualmente, é consultor de comunicação nos meios empresariais e políticos.
Na literatura, afirmou-se com dois romances: «Diário dos Infiéis» e «Diário dos Imperfeitos» (Casa das Letras). Estas duas obras foram adaptadas ao teatro pela ASTA – Associação de Teatro e outras Artes.
Na sua incursão pelo romance histórico, lançou na Clube do Autor, a obra "VERA CRUZ" (2015) sobre a vida desconhecida de Pedro Álvares Cabral, e um polémico romance biográfico de Vasco da Gama "ÍNDIAS" (2016). Estas obras tiveram uma adaptação para livros juvenis.
RECEBEU OS SEGUINTES PRÉMIOS:
ROMANCE
- Prémio Literário Vergílio Ferreira 2012
- Prémio Literário Alçada Baptista 2014
- Prémio Nacional de Literatura LIONS 2015
- Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha - Correntes d'Escritas 2015
- Prémio Medalha do Mérito Literário da "Ordem Internacional do Mérito do Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral" (Brasil), 2017
POESIA
Prémio de Poesia Manuel Neto dos Santos 2015
CONTO
Prémio Literário António Serrano 2016
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Contos de Macau
«Luiz fica perdido nas águas. De um lado as escritas de uma vida, dentro de um baú. No outro a mulher que lhe estendeu a ponta da sua blusa de algodão, a sua pele, o seu calor. E as águas selvagens a enrolar e a desenrolar os corpos, as madeiras, o cordame, as velas, os tonéis, o baú onde seguiam as odes aos reis que um dia tinham dilatado a fé e o império até Macau. E um braço no ar, um grito a dizer salva-me!. Não era isso que ela dizia. Gritava algo que não se entendia. Mas o poeta sabia que aquela boca cheirava a flor de cerejeira e o seu grito era uma súplica. E ia ao fundo das águas, pensando que se afogava, e vinha ao cimo para respirar… e ao longe o baú onde seguiam os versos épicos sobre um povo e os seus mais nobres, o trabalho de anos. E o grito de Tin Nam Men tão diferentes de todos os outros - tão nítido nos seus ouvidos, a estremecer-lhe a pele fria. E do outro lado, a perder-se nas vagas, o poema com a trama de homens e deuses, de tragédias e glórias, de passados e futuros. Perdoa! - soluçou ele a despedir-se de uns olhos arroz agulha que o olhavam de longe, chorosos.»
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