João Calçada Duarte
Biografia
É mestre em Engenharia da Produção Florestal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e exerce, desde 1989, funções nos serviços públicos de administração florestal (atual Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas), onde desempenhou cargos de direção (diretor de serviços e chefe de divisão) com atribuições nas áreas da gestão, inventariação e alienação de recursos florestais.
Liderou a gestão e a execução de vários projetos e tem desenvolvido trabalhos nas áreas de biometria, modelação e ordenamento florestal.
Liderou a gestão e a execução de vários projetos e tem desenvolvido trabalhos nas áreas de biometria, modelação e ordenamento florestal.
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Guia Prático de Avaliações Florestais
Como é sabido, a gestão das áreas florestais requer o conhecimento da qualidade e quantidade de recursos florestais existentes, em termos de diversidade de espécies e sua distribuição espacial, estado sanitário, volume ou biomassa.
Porque as florestas são sistemas biológicos dinâmicos, é também necessário avaliar o seu crescimento, de modo a permitir a conceção de planos de gestão para as mesmas. Por tudo isso, é fundamental a realização de avaliações e medições que sirvam de base à tomada de decisões inerentes a uma gestão consistente das áreas florestais.
Geralmente, considera-se ser o Inventário Florestal sinónimo da estimação de recursos florestais, pelo que as avaliações mais comuns visadas por esse inventário são as que permitem identificar caraterísticas qualitativas das florestas (espécies e sua distribuição, sanidade, regeneração, etc.) e caraterísticas quantitativas (número de árvores por espécie, altura, volume, biomassa, etc.), bem como as avaliações que conduzam à identificação de caraterísticas do meio ambiente em que aquelas se desenvolvem (vegetação do sob coberto, solo, exposição, declive, etc.).
A publicação de um Guia Prático de Avaliações Florestais: Inventário Florestal e Modelação Estatística justifica-se ao observarmos que os designados Guias Práticos surgem geralmente associados a realizações específicas (inventários nacionais, por exemplo), variando de país para país ou de objetivo para objetivo.
Pensamos que será útil a estudantes, técnicos florestais e outros licenciados terem acesso a um tipo de informação que lhes permita, de um modo rápido, recorrendo a explicações simples e acompanhadas de exemplos e imagens, conhecer ou recordar procedimentos que fazem parte das atividades de recolha e tratamento de um tipo de dados fundamental à implementação de projetos de gestão de áreas florestais.
Procurámos também atender a questões levantadas pela diferença entre as florestas das zonas temperadas relativamente às das zonas tropicais, analisando aspetos inerentes a cada caso.
Porque as florestas são sistemas biológicos dinâmicos, é também necessário avaliar o seu crescimento, de modo a permitir a conceção de planos de gestão para as mesmas. Por tudo isso, é fundamental a realização de avaliações e medições que sirvam de base à tomada de decisões inerentes a uma gestão consistente das áreas florestais.
Geralmente, considera-se ser o Inventário Florestal sinónimo da estimação de recursos florestais, pelo que as avaliações mais comuns visadas por esse inventário são as que permitem identificar caraterísticas qualitativas das florestas (espécies e sua distribuição, sanidade, regeneração, etc.) e caraterísticas quantitativas (número de árvores por espécie, altura, volume, biomassa, etc.), bem como as avaliações que conduzam à identificação de caraterísticas do meio ambiente em que aquelas se desenvolvem (vegetação do sob coberto, solo, exposição, declive, etc.).
A publicação de um Guia Prático de Avaliações Florestais: Inventário Florestal e Modelação Estatística justifica-se ao observarmos que os designados Guias Práticos surgem geralmente associados a realizações específicas (inventários nacionais, por exemplo), variando de país para país ou de objetivo para objetivo.
Pensamos que será útil a estudantes, técnicos florestais e outros licenciados terem acesso a um tipo de informação que lhes permita, de um modo rápido, recorrendo a explicações simples e acompanhadas de exemplos e imagens, conhecer ou recordar procedimentos que fazem parte das atividades de recolha e tratamento de um tipo de dados fundamental à implementação de projetos de gestão de áreas florestais.
Procurámos também atender a questões levantadas pela diferença entre as florestas das zonas temperadas relativamente às das zonas tropicais, analisando aspetos inerentes a cada caso.