Francisco Coloane
Biografia
Escritor chileno, de reconhecido talento, nascido a 19 de julho de 1910, em Quemchi, no Chile, e falecido a 5 de agosto de 2002. Filho de um capitão de barcos baleeiros e de uma proprietária rural, é conhecido essencialmente como escritor do mar e da literatura de viagens. Em parte, é a este escritor que se deve o conhecimento mais de perto de regiões pouco conhecidas do seu país.
Iniciou a sua atividade de escritor nos anos quarenta com a obra Cabo de Hornos (Cabo Hornos), que deu origem a um filme, e El último grumete de la Baquedano, ambos de 1941. Seguiram-se outros ainda na mesma época como, La Tierra del Fuego se apaga (Terra do Fogo, 1946), obra que também originou um filme. Em 1981 escreveu Rastros del guanaco blanco.
Pertencia, desde 1980, à Academia Chilena de la Lengua. Foi presidente, e várias vezes diretor, da Sociedade de Escritores do seu país. Participou em vários congressos de escritores e concursos literários no estrangeiro. As suas obras foram traduzidas em várias línguas, incluindo o português.
Ganhou o Premio de la Sociedad de Escritores, em 1957, e o Prémio Nacional de Literatura, do Chile, em 1944. Em 1996 foi distinguido Cavaleiro das Artes e das Letras pelo Ministério da Cultura francês.
Iniciou a sua atividade de escritor nos anos quarenta com a obra Cabo de Hornos (Cabo Hornos), que deu origem a um filme, e El último grumete de la Baquedano, ambos de 1941. Seguiram-se outros ainda na mesma época como, La Tierra del Fuego se apaga (Terra do Fogo, 1946), obra que também originou um filme. Em 1981 escreveu Rastros del guanaco blanco.
Pertencia, desde 1980, à Academia Chilena de la Lengua. Foi presidente, e várias vezes diretor, da Sociedade de Escritores do seu país. Participou em vários congressos de escritores e concursos literários no estrangeiro. As suas obras foram traduzidas em várias línguas, incluindo o português.
Ganhou o Premio de la Sociedad de Escritores, em 1957, e o Prémio Nacional de Literatura, do Chile, em 1944. Em 1996 foi distinguido Cavaleiro das Artes e das Letras pelo Ministério da Cultura francês.
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Naufrágios
«Para mim, Coloane foi uma revelação. Era a primeira vez que me confrontava com histórias onde o vento soprava de verdade e porque me ensinava que o Chile era muito mais que o aborrecido Santiago, que existia um sul profundo onde o épico era o pão nosso de cada dia. Soube conferir aos seus personagens, todos eles marginais, perdedores que sabiam por que perdiam, uma identidade inédita na literatura escrita em espanhol. Coloane não escrevia do ponto de vista da compaixão, fazia-o a partir de uma barricada, do lado dos injuriados, e isso foi para mim um convite a imitá-lo. (...) Devo-lhe a determinação final para dedicar-me à escrita.»
Luís Sepúlveda