Fernando Silvestre
Biografia
Fernando Silvestre nasceu em 1937. Licenciatura em Filogia Germânica com uma tese sobre Virginia Wolf. Mestrado em cultura Alemã (parte escolar). Professor de Alemão no ensino Secundário. Leitor de Alemão na faculdade de Letras de Lisboa E na Associação Portugal – RDA. Formador de professores de Alemão, Esc. Sec. D. Dinis e Vitorino Menésio / faculdade de Letras de Lisboa, Escola Superior de Educação, Santarém. Cofundador da Associação de professores de Alemão. Tradutor de "Nu entre os Lobos" de Bruno Apitz e de "O Património Espiritual da Europa" (Coletânia de Textos Filosóficos). Autor de dois Manuais de Alemão: "ICH Ierne Deutsch", 2001, Odysee Ficção: "...em berlim um muro...", "A Pedra de 7 pontas" e "O Sofrimento do velho Werther".
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Ad Majorem Germaniae Gloriam
Do Kaiser a Hitler é assim que se apresenta o subtítulo do romance Ad Majerem Germaniae Gloriam. Um subtítulo que indica um percurso, melhor um segmento de um percurso mais vasto.
O caminho que a Alemanha percorre dos finais do século XIX até ao fatídico ano de 1933.
O historiador William L. Shirer considera o terceiro Reich uma continuação lógica da História da Alemanha e dá como exemplo um simples facto nos comícios nazis eram distribuídos postais com as imagens de Frederico o grande, Bismarck, Hindenburg e Hitler acompanhadas da inscrição "O rei conquistou, o príncipe formou, o marechal defendeu, o soldado salvou e unificou".
Eram estes os marcos miliários de uma via que estruturou a Alemanha e a conduzi ás decisões mais adjectas alguma vez tomadas por seres humanos. Ao postal falta contudo uma figura: a do imperador. E é para a coresponsabilidade dessa figura juntamente com Hitler que o autor chama a atenção do leitor.
Todavia, sendo tão-somente ficcionista, fá-lo através das situações vividas por personagens de estratos e classes diferenciadas cuja existência é necessariamente moldada por um desenrolar político a que umas se vergam e outras reagem e combatem, numa clara afirmação de que os seres humanos acharão sempre força para se oporem á sujeição e á arbitrariedade.
O caminho que a Alemanha percorre dos finais do século XIX até ao fatídico ano de 1933.
O historiador William L. Shirer considera o terceiro Reich uma continuação lógica da História da Alemanha e dá como exemplo um simples facto nos comícios nazis eram distribuídos postais com as imagens de Frederico o grande, Bismarck, Hindenburg e Hitler acompanhadas da inscrição "O rei conquistou, o príncipe formou, o marechal defendeu, o soldado salvou e unificou".
Eram estes os marcos miliários de uma via que estruturou a Alemanha e a conduzi ás decisões mais adjectas alguma vez tomadas por seres humanos. Ao postal falta contudo uma figura: a do imperador. E é para a coresponsabilidade dessa figura juntamente com Hitler que o autor chama a atenção do leitor.
Todavia, sendo tão-somente ficcionista, fá-lo através das situações vividas por personagens de estratos e classes diferenciadas cuja existência é necessariamente moldada por um desenrolar político a que umas se vergam e outras reagem e combatem, numa clara afirmação de que os seres humanos acharão sempre força para se oporem á sujeição e á arbitrariedade.