Fernando Esteves
Biografia
Fernando Esteves é fundador e diretor do Polígrafo, o primeiro jornal português de fact-checking. Jornalista há vinte e três anos, trabalhou nos jornais Euronotícias e O Independente, a que se seguiu a revista Sábado, onde foi editor da secção de Política entre 2005 e 2017, e a revista Visão, onde manteve uma coluna de opinião até outubro de 2018. Licenciado e pós-graduado em Ciências da Comunicação, deu aulas de Jornalismo em várias universidades, entre os 23 e os 33 anos. Jornalista premiado, nomeadamente pelas suas investigações jornalísticas sobre os negócios duvidosos no sector da Saúde, apresentou o programa televisivo Clube de Jornalistas. É autor de três livros: O Todo-Poderoso, uma biografia não oficial do ex-político socialista Jorge Coelho; Cercado – Os Dias Fatais de José Sócrates, um dos livros de não-ficção mais vendidos de 2015; e A Sangue Frio, sobre a "Operação Marquês", onde são investigadas algumas das figuras mais importantes da sociedade portuguesa dos últimos vinte e cinco anos.
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Viral
A difusão de informação falsa ou enganadora não é um fenómeno novo. Mas o desenvolvimento tecnológico e a consagração das plataformas digitais como principal fonte de informação resultaram num agravamento do fenómeno, atingindo um nível de virulência que o transforma numa das mais prementes ameaças às sociedades livres, plurais e democráticas.
Enfrentamos uma epidemia de fake news, parte integrante de uma mais ampla guerra da desinformação e cujos efeitos são evidentes: do Brexit e eleição de Donald Trump, ambos em 2016, à vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais do Brasil em 2018, passando pelo crescimento de movimentos antivacinação, negacionistas das alterações climáticas ou vendedores de curas milagrosas, por entre inúmeras fraudes, mentiras e teorias de conspiração. A produção de fake news está a funcionar como uma indústria poluente, tão lucrativa para os que a exploram quanto nociva para os que a consomem.
E a partir do momento em que é utilizada como instrumento de propaganda política, desinformação e manipulação da opinião pública, torna-se urgente a neutralização do vírus. Objectivo para o qual este livro, da autoria do director e do director-adjunto do Polígrafo (o primeiro jornal português de fact-checking), visa contribuir, explicando e reflectindo sobre o fenómeno e apresentando medidas de profilaxia eficazes que consistem na promoção da literacia mediática e da verificação de factos.
Enfrentamos uma epidemia de fake news, parte integrante de uma mais ampla guerra da desinformação e cujos efeitos são evidentes: do Brexit e eleição de Donald Trump, ambos em 2016, à vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais do Brasil em 2018, passando pelo crescimento de movimentos antivacinação, negacionistas das alterações climáticas ou vendedores de curas milagrosas, por entre inúmeras fraudes, mentiras e teorias de conspiração. A produção de fake news está a funcionar como uma indústria poluente, tão lucrativa para os que a exploram quanto nociva para os que a consomem.
E a partir do momento em que é utilizada como instrumento de propaganda política, desinformação e manipulação da opinião pública, torna-se urgente a neutralização do vírus. Objectivo para o qual este livro, da autoria do director e do director-adjunto do Polígrafo (o primeiro jornal português de fact-checking), visa contribuir, explicando e reflectindo sobre o fenómeno e apresentando medidas de profilaxia eficazes que consistem na promoção da literacia mediática e da verificação de factos.