Emanuel Maranha das Neves
Biografia
É Professor Catedrático Jubilado do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa. Fez os preparatórios de engenharia na Universidade de Coimbra, tendo-se licenciado em 1963 em Engenharia Civil pela Universidade do Porto. Nesse mesmo ano, ingressou no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, onde foi Investigador Coordenador e Diretor do Departamento de Geotecnia entre 1984 e 1996. É doutorado e agregado pela Universidade Nova de Lisboa, tendo lecionado nessa Universidade entre 1975 e 1996.
Foi Presidente da Academia de Engenharia, Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Presidente da Junta Autónoma de Estradas e Presidente da Sociedade Portuguesa de Geotecnia. É, desde 2009, Presidente da Comissão de Segurança de Barragens e Presidente do Conselho da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Foi Presidente da Academia de Engenharia, Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Presidente da Junta Autónoma de Estradas e Presidente da Sociedade Portuguesa de Geotecnia. É, desde 2009, Presidente da Comissão de Segurança de Barragens e Presidente do Conselho da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
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As Equações Constitutivas na Modelação Geotécnica
Sendo hoje prática bastante comum na engenharia civil geotécnica o uso de programas baseados em modelos de cálculo, tais como os que são expostos neste livro, afigura-se indispensável um conhecimento suficientemente aprofundado destes modelos baseados em equações constitutivas. Tal conhecimento vai permitir também que se possam descortinar as respetivas vantagens e limitações, proporcionando assim, não só a melhor utilização de tão úteis ferramentas, como a mais adequada interpretação dos resultados do seu uso.
Faz-se referência a algumas equações constitutivas simples usadas na mecânica clássica dos materiais e estruturas, um assunto com alguma ressonância histórica, mas que pode ser extremamente formativo quando se abordam os conceitos e métodos da atual mecânica dos solos e sobretudo, as equações constitutivas que nesta se baseiam.
Como a modelação implica o uso dos métodos numéricos a que mais frequentemente se recorre no domínio da Geotecnia, estes são introduzidos, salientando-se, para além da sua justificação intrínseca, as particularidades da sua aplicação nesta área.
O material tratado é particulado (como a generalidade dos solos), abordando-se a sua modelação, considerando as correspondentes equações constitutivas consoante os seu comportamento seja elástico, hipoelástico, elástico perfeitamente plástico e elastoplástico com endurecimento e amolecimento. São consideradas não só as situações em que o solo tem um comportamento drenante, como aquelas em que o respetivo desempenho é de natureza não drenante. Consideram-se solos saturados e solos não saturados.
No fim de cada um dos capítulos, são apresentadas aplicações relacionadas com a matéria do capítulo em causa, as quais são constituídas por problemas resolvidos que, para além da sua justificação óbvia, pretendem contribuir para uma melhor apreensão das matérias expostas.
A principal motivação para a feitura desta publicação é colmatar uma lacuna em língua portuguesa. Não existe, nesta área, em nenhuma instituição do ensino superior ou laboratórios de estado, qualquer livro, em língua portuguesa, desta natureza.
Este livro destina-se a professores, investigadores e alunos dos cursos de engenharia civil de todas as universidades portuguesas, brasileiras, angolanas e moçambicanas, aos que desenvolvem a sua atividade em Laboratórios do estado e em gabinetes de projeto de engenharia civil.
Faz-se referência a algumas equações constitutivas simples usadas na mecânica clássica dos materiais e estruturas, um assunto com alguma ressonância histórica, mas que pode ser extremamente formativo quando se abordam os conceitos e métodos da atual mecânica dos solos e sobretudo, as equações constitutivas que nesta se baseiam.
Como a modelação implica o uso dos métodos numéricos a que mais frequentemente se recorre no domínio da Geotecnia, estes são introduzidos, salientando-se, para além da sua justificação intrínseca, as particularidades da sua aplicação nesta área.
O material tratado é particulado (como a generalidade dos solos), abordando-se a sua modelação, considerando as correspondentes equações constitutivas consoante os seu comportamento seja elástico, hipoelástico, elástico perfeitamente plástico e elastoplástico com endurecimento e amolecimento. São consideradas não só as situações em que o solo tem um comportamento drenante, como aquelas em que o respetivo desempenho é de natureza não drenante. Consideram-se solos saturados e solos não saturados.
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