Didier Eribon
Biografia
Didier Eribon é filósofo e sociólogo. Autor de uma aclamada biografia de Michel Foucault, dos seus inúmeros livros destacam-se Réflexions sur la question gay (1999), Une morale du minoritaire (2001), D’une révolution conservatrice et de ses effets sur la gauche française (2007), La Société comme verdict (2013).
Enorme sucesso desde a sua publicação, Regresso a Reims continua a causar uma grande agitação internacional e a receber críticas entusiastas, tendo uma influência que vai muito além do campo da sociologia. Com o crescimento dos movimentos populistas de extrema-direita na Europa, e no mundo, é um livro mais atual do que nunca, e de leitura obrigatória para quem procura entender esta realidade.
Enorme sucesso desde a sua publicação, Regresso a Reims continua a causar uma grande agitação internacional e a receber críticas entusiastas, tendo uma influência que vai muito além do campo da sociologia. Com o crescimento dos movimentos populistas de extrema-direita na Europa, e no mundo, é um livro mais atual do que nunca, e de leitura obrigatória para quem procura entender esta realidade.
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Regresso a Reims
Um ensaio notável que entrelaça escrita autobiográfica com reflexão sociológica. Ao analisar a história da sua família e a vida social e intelectual a partir de 1950, Didier Eribon procura também explicar muitas das questões do nosso tempo, nomeadamente por que motivo grande parte da classe trabalhadora francesa se virou para a Frente Nacional.
Após a morte do pai, o filósofo francês Didier Eribon regressa à sua terra natal, Reims, e reencontra o ambiente de classe trabalhadora que havia deixado trinta anos antes ao voltar costas ao passado. Aos poucos, vai-se apercebendo de que a rutura com a família não se explica nem pela sua homossexualidade nem pela homofobia do ambiente doméstico, mas pela vergonha que tem da sua origem social.
Eribon decide então mergulhar no passado e traçar a história da sua família. Evocando o mundo operário da sua infância e reconstituindo a sua ascensão social, o autor mistura, em cada etapa dessa narrativa íntima e comovente, os elementos de uma reflexão sobre classes sociais, o sistema escolar, a criação de identidades, a sexualidade e a diferença de género, a política, a democracia e a mudança de padrões de voto da classe trabalhadora - refletida pela própria família de Eribon, que alterou a sua lealdade do Partido Comunista para o de Le Pen.
Após a morte do pai, o filósofo francês Didier Eribon regressa à sua terra natal, Reims, e reencontra o ambiente de classe trabalhadora que havia deixado trinta anos antes ao voltar costas ao passado. Aos poucos, vai-se apercebendo de que a rutura com a família não se explica nem pela sua homossexualidade nem pela homofobia do ambiente doméstico, mas pela vergonha que tem da sua origem social.
Eribon decide então mergulhar no passado e traçar a história da sua família. Evocando o mundo operário da sua infância e reconstituindo a sua ascensão social, o autor mistura, em cada etapa dessa narrativa íntima e comovente, os elementos de uma reflexão sobre classes sociais, o sistema escolar, a criação de identidades, a sexualidade e a diferença de género, a política, a democracia e a mudança de padrões de voto da classe trabalhadora - refletida pela própria família de Eribon, que alterou a sua lealdade do Partido Comunista para o de Le Pen.