David Lodge
Biografia
David Lodge (Londres, 28 de janeiro de 1935 – 1 de janeiro de 2025) foi um escritor e crítico inglês. Estudou Literatura Inglesa, de que foi professor na Universidade de Birmingham entre 1960 e 1987, altura em que se retirou do ensino para se dedicar inteiramente à escrita.
Entre os romances de sua autoria incluem-se "Notícias do Paraíso" e "Terapia", também publicados pela Gradiva. Além de ter escrito romances, David Lodge foi autor de várias obras importantes de ensaio na área da literatura, sendo ainda autor de séries de televisão, entre as quais da adaptação de "Um Almoço Nunca é de Graça", que ganhou o prémio para a Melhor Série de Televisão de 1989 da Royal Television Society.
Entre os romances de sua autoria incluem-se "Notícias do Paraíso" e "Terapia", também publicados pela Gradiva. Além de ter escrito romances, David Lodge foi autor de várias obras importantes de ensaio na área da literatura, sendo ainda autor de séries de televisão, entre as quais da adaptação de "Um Almoço Nunca é de Graça", que ganhou o prémio para a Melhor Série de Televisão de 1989 da Royal Television Society.
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Um Homem de Partes
Fascinado pelo génio de H. G. Wells - o visionário autor de A Guerra dos Mundos e A Máquina do Tempo - David Lodge recria a vida excêntrica e tumultuosa daquele que ficou para a posteridade conhecido como "o homem que inventou o amanhã".
H. G. Wells foi em tempos o escritor mais famoso do mundo. Agora, isolado na sua casa londrina durante o Blitz de 1944, faz o balanço de uma vida invulgarmente intensa. Wells desafiou todas as probabilidades ao quebrar o ciclo de pobreza da sua família. Lutou desde cedo contra uma realidade que estava aquém do seu génio e foi recompensado com uma ascensão meteórica no meio intelectual dos últimos anos da Inglaterra vitoriana. Dono de uma fraca figura mas um imenso carisma, abandonou-se ao amor livre de forma enérgica… e frequentemente devastadora.
Homem de contradições e de extremos, foi um socialista perdulário, um feminista mulherengo, um romancista em rota de colisão com o romance. Amou e foi amado por várias mulheres extraordinárias, mas no seu íntimo acarinhou muito poucas. Será através delas que Wells questiona agora o sentido da sua vida.
H. G. Wells foi em tempos o escritor mais famoso do mundo. Agora, isolado na sua casa londrina durante o Blitz de 1944, faz o balanço de uma vida invulgarmente intensa. Wells desafiou todas as probabilidades ao quebrar o ciclo de pobreza da sua família. Lutou desde cedo contra uma realidade que estava aquém do seu génio e foi recompensado com uma ascensão meteórica no meio intelectual dos últimos anos da Inglaterra vitoriana. Dono de uma fraca figura mas um imenso carisma, abandonou-se ao amor livre de forma enérgica… e frequentemente devastadora.
Homem de contradições e de extremos, foi um socialista perdulário, um feminista mulherengo, um romancista em rota de colisão com o romance. Amou e foi amado por várias mulheres extraordinárias, mas no seu íntimo acarinhou muito poucas. Será através delas que Wells questiona agora o sentido da sua vida.