Christopher Mcdougall
Biografia
Christopher McDougall conseguiu entrar para a Universidade de Harvard graças às suas competências atléticas. E o seu curso universitário valeu-lhe o primeiro emprego, como correspondente da Associated Press em Lisboa, onde viveu vários anos. Logo no primeiro dia de trabalho começou a guerra civil em Angola, o que o obrigou a constantes deslocações à ex-colónia portuguesa. Como correspondente de guerra cobriu também o Congo e Ruanda. De volta aos EUA, o actual editor da Men’s Health escreveu para publicações, como a Esquire, a New York Times Magazine, Outside e a revista New York. Foi três vezes finalista do National Magazine Award.
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A Marca dos Heróis
Em Abril de 1944, na Ilha de Creta, o general alemão Heinrich Kreipe foi raptado nas barbas de centenas de nazis armados até aos dentes. A operação poderia figurar na lista dos grandes feitos das tropas de elite. Mas tinha sido levada a cabo por um grupo de resistentes que incluía desde um franzino poeta inglês a um pastor grego. Christoper McDougall soube dessa história em 2012, quando estava a trabalhar no livro Nascidos para Correr. Decidiu investigar. Descobriu que ainda hoje, na ilha, há cretenses que dominam os segredos ancestrais da força e resistência. São os filhos e netos dos antigos heróis da Segunda Guerra Mundial, capazes de correr várias dezenas de quilómetros por dia em trilhos de montanha, alimentando-se à base de gorduras. Christopher ficou intrigado. E começou a percorrer o mundo à procura de heróis como eles. Falou com mestres de jiu-jitsu brasileiros, com os criadores do CrossFit nos EUA, com os praticantes de parkour parisienses… Descobriu vários pontos do globo onde estão bem vivas as técnicas dos antigos superatletas.
Os novos heróis procuram o ar livre. Preferem consumir gorduras a hidratos de carbono. E recriam os movimentos "naturais" que garantiam a sobrevivência dos nossos antepassados na selva - tirando o máximo proveito da fáscia, a intrincada rede de fibras que envolve os nossos órgãos e músculos. Misto de livro de aventuras e de investigação, A Marca dos Heróis mostra-nos que o heroísmo tem regras próprias e antigas; e quem as dominar pode aplicá-las no que quiser - nas artes marciais, ou na escalada, a nadar ou a lançar facas (sim, porque mesmo para lançar facas, há um movimento natural).
Os novos heróis procuram o ar livre. Preferem consumir gorduras a hidratos de carbono. E recriam os movimentos "naturais" que garantiam a sobrevivência dos nossos antepassados na selva - tirando o máximo proveito da fáscia, a intrincada rede de fibras que envolve os nossos órgãos e músculos. Misto de livro de aventuras e de investigação, A Marca dos Heróis mostra-nos que o heroísmo tem regras próprias e antigas; e quem as dominar pode aplicá-las no que quiser - nas artes marciais, ou na escalada, a nadar ou a lançar facas (sim, porque mesmo para lançar facas, há um movimento natural).