Christian Cailleaux
Biografia
Nasceu em 1967, em La Garenne-Colombes, nos arredores de Paris, e licenciou-se em Filosofia, tendo depois frequentado a École Nationale d’Art de Cergy. Ilustrador (imprensa infantil, revistas de viagens e generalistas) e publicitário – para além de péssimo trompetista, como o seu herói de Les Imposteurs –, viajou muito por África, onde animou inúmeros ateliês de desenho numa quinzena de países desse continente. Esta sua experiência servirá de tema de fundo à sua primeira publicação profissional na área da banda desenhada, há cerca de dez anos: as aventuras de Arthur Blanc-Nègre, dois álbuns com argumento de Sallé, hoje em dia esgotados. Assina depois a solo o argumento e os desenhos da maior parte das suas obras seguintes. Após duas viagens à Índia, em 2005 e 2006, as suas experiências neste novo continente são relatadas em Tchaï Masala, publicado em 2007. Ainda sobre viagens e locais remotos, publicou em 2008, em colaboração com o escritor Bernard Giraudeau, um novo álbum intitulado R97 – Les Hommes à la Terre.
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O Grito do Moloch
Em A Onda Septimus, a ameaça de um engenho extraterrestre, batizado Orfeu, foi ultrapassada graças ao sacrifício de Olrik. Desde então, o "coronel" vive em reclusão num asilo psiquiátrico. Ao tentar chamar à razão o seu velho adversário, Philip Mortimer utiliza a célebre expressão do xeque Abdel Razek ("Por Hórus, para!") e descobre que existe um outro Orfeu. A bordo de um cargueiro transformado em laboratório secreto, Mortimer encontra o estranho piloto desta máquina vinda de outro mundo: um alienígena com forma humana, sombrio e hierático, a que os cientistas deram o nome de "Moloch", a divindade bíblica. Mas as reações deste Moloch, bem como os hieróglifos que deixa por onde passa e que constituem outras tantas mensagens indecifráveis, fazem temer o pior. Mais uma vez a capital britânica está em perigo. A menos que Olrik se disponha novamente a fazer de herói…
Com este álbum, que bem poderia intitular-se A Onda Septimus 2, Jean Dufaux conjuga ficção científica, aventura e loucura num belíssimo tributo à obra de Jacobs, secundado pelo traço sugestivo e preciso do trabalho a quatro mãos de Christian Cailleaux e Étienne Schréder, que retratam uma Londres eterna, digna d’A Marca Amarela.
Com este álbum, que bem poderia intitular-se A Onda Septimus 2, Jean Dufaux conjuga ficção científica, aventura e loucura num belíssimo tributo à obra de Jacobs, secundado pelo traço sugestivo e preciso do trabalho a quatro mãos de Christian Cailleaux e Étienne Schréder, que retratam uma Londres eterna, digna d’A Marca Amarela.