Augusto Santos Silva
Biografia
Augusto Santos Silva nasceu no Porto, em 1956. Doutorado em Sociologia pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, é professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Publicou, nos últimos cinco anos, os seguintes livros: Evoluir: novos contributos para a política europeia e externa de Portugal (Tinta-da-China, 2020); Tempo de Agir na Europa: A Presidência Portuguesa de 2021 (Imprensa Nacional, 2021); Ligar: uma reflexão sobre a política externa portuguesa de 2015 a 2022 (Tinta-da-China, 2023); Singular plural: discursos parlamentares, 2022-2023 (Edições da Assembleia da República, 2023). Assumiu vários cargos políticos, como ministro da Educação, da Cultura, dos Assuntos Parlamentares, da Defesa
Nacional e dos Negócios Estrangeiros e como deputado e presidente da Assembleia da República.
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As pessoas encontram-se pelos mais variados motivos. Um dos mais nobres é refletir em conjunto sobre questões de interesse comum, da economia à geopolítica. E uma das formas de se reunirem é em conferências, colóquios, cátedras, seminários: espaços em que se pode ouvir, falar, pensar.
Para que a reflexão seja produtiva, é preciso conhecermo-nos: conhecer as nações e as culturas de onde vimos. e uma das missões fundamentais de quem, sendo universitário, ocupa transitoriamente funções políticas de responsabilidade na ação externa do seu país, é suscitar e oferecer esse conhecimento recíproco.
Mas se, para compreender bem Portugal e a sua perspetiva sobre o mundo, frequentássemos, para além do discurso político, a literatura, as artes e as ciências sociais? Se pedíssemos ajuda a Pessoa, Sophia, Saramago, Lídia Jorge, Eduardo Lourenço, além de historiadores, sociólogos, economistas? Se os chamássemos à nossa conversação pública? O resultado talvez pudesse ser um livro como este.
Para que a reflexão seja produtiva, é preciso conhecermo-nos: conhecer as nações e as culturas de onde vimos. e uma das missões fundamentais de quem, sendo universitário, ocupa transitoriamente funções políticas de responsabilidade na ação externa do seu país, é suscitar e oferecer esse conhecimento recíproco.
Mas se, para compreender bem Portugal e a sua perspetiva sobre o mundo, frequentássemos, para além do discurso político, a literatura, as artes e as ciências sociais? Se pedíssemos ajuda a Pessoa, Sophia, Saramago, Lídia Jorge, Eduardo Lourenço, além de historiadores, sociólogos, economistas? Se os chamássemos à nossa conversação pública? O resultado talvez pudesse ser um livro como este.
bibliografia
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