Assunção Santos
Biografia
Assunção Santos licenciou-se em Ciências do Meio Aquático no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar ICBAS da Universidade do Porto.
Trabalha desde o início do projeto na Estação Litoral da Aguda ELA, na Praia da Aguda, em Vila Nova de Gaia, como monitora freelance nos programas de educação ambiental e na investigação científica.
É coautora de vários livros publicados pelas Edições Afrontamento sobre o mar, as pescas e recursos de água doce.
É casada com Mike Weber com quem tem dois filhos e pratica Beachcombing com grande dedicação, colecionando vidro-do-mar em todas as praias que visita.
Trabalha desde o início do projeto na Estação Litoral da Aguda ELA, na Praia da Aguda, em Vila Nova de Gaia, como monitora freelance nos programas de educação ambiental e na investigação científica.
É coautora de vários livros publicados pelas Edições Afrontamento sobre o mar, as pescas e recursos de água doce.
É casada com Mike Weber com quem tem dois filhos e pratica Beachcombing com grande dedicação, colecionando vidro-do-mar em todas as praias que visita.
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Lavagante - Rei dos Crustáceos
O lavagante europeu (Homarus gammarus) é rei entre os crustáceos e um dos mariscos mais apreciados. Também é um símbolo de riqueza, sucesso e bem-estar, atingindo preços elevados. Por isso, é alvo de uma pesca muito intensiva na sua área de distribuição, onde as populações já mostram sinais de colapso.
Os lavagantes classificam-se no filo dos artrópodes, tal como as baratas, aranhas e escorpiões. Estes crustáceos pertencem à ordem dos decápodes, o que quer dizer dez patas. Um lavagante pode chegar aos 100 anos de idade e permanece fértil toda a vida. Tem sangue azul e um exoesqueleto quitinoso, endurecido com carbonato de cálcio, que muda para crescer. Ouve com as patas, cheira com as anténulas e tem o paladar nos pés. Os rins localizam-se na cabeça, o sistema nervoso num estômago equipado com dentes, e o cérebro está na garganta. Alimenta-se de organismos moribundos ou mortos que encontra no fundo do mar, e pode ser canibal em cativeiro.
Este livro desvenda a fantástica biologia do lavagante, focando múltiplos aspetos da sua vida, desde a anatomia, os sentidos e a capacidade de sobreviver no ambiente marinho, até à sua complicada vida amorosa. Também são abordados aspetos da longevidade, do cultivo e repovoamento, da conservação e proteção desta espécie.
Em relação à investigação científica, é também referido o trabalho da Estação Litoral da Aguda ELA, na praia da Aguda, em Vila Nova de Gaia. O projeto «Pesca experimental, marcação, recaptura, cultivo e repovoamento do lavagante europeu (Homarus gammarus)» decorre anualmente, desde 2006, em colaboração com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.
Os lavagantes classificam-se no filo dos artrópodes, tal como as baratas, aranhas e escorpiões. Estes crustáceos pertencem à ordem dos decápodes, o que quer dizer dez patas. Um lavagante pode chegar aos 100 anos de idade e permanece fértil toda a vida. Tem sangue azul e um exoesqueleto quitinoso, endurecido com carbonato de cálcio, que muda para crescer. Ouve com as patas, cheira com as anténulas e tem o paladar nos pés. Os rins localizam-se na cabeça, o sistema nervoso num estômago equipado com dentes, e o cérebro está na garganta. Alimenta-se de organismos moribundos ou mortos que encontra no fundo do mar, e pode ser canibal em cativeiro.
Este livro desvenda a fantástica biologia do lavagante, focando múltiplos aspetos da sua vida, desde a anatomia, os sentidos e a capacidade de sobreviver no ambiente marinho, até à sua complicada vida amorosa. Também são abordados aspetos da longevidade, do cultivo e repovoamento, da conservação e proteção desta espécie.
Em relação à investigação científica, é também referido o trabalho da Estação Litoral da Aguda ELA, na praia da Aguda, em Vila Nova de Gaia. O projeto «Pesca experimental, marcação, recaptura, cultivo e repovoamento do lavagante europeu (Homarus gammarus)» decorre anualmente, desde 2006, em colaboração com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.