António Telmo
Biografia
António Telmo nasceu em Almeida, distrito da Guarda, numa casa da rua do Convento, no centro do hexagrama formado pelas muralhas que cercam a vila. Foi no dia 2 de Maio de 1927, pelas duas horas da tarde. O Leão aparecia no horizonte e o Sol erguia-se alto no Touro. Partiu deste mundo rumo ao Oriente Eterno no dia 21 de Agosto de 2010.
Por uma dessas estranhas coincidências que, por vezes, marcam a relação íntima de certos acontecimentos, nas Centúrias de Nostradamus, escritas há cerca de meio milénio, vem anunciado o nascimento do "grande Portugalois", junto a um convento em "la Guardia". Claro que esta Guarda é outra e outro é o convento. Quem dera ao autor deste livro pertencer a uma organização conventual de altos espíritos que guardassem o mundo humano nestes tempos de fim.
Viveu em Portugal 72 anos e os restantes fora de portas: em Moçâmedes (Angola), Brasília (Brasil) e em Granada (Espanha), dividindo-se até hoje o seu tempo por dezassete lugares. Recorda com gratidão Arruda dos Vinhos, da sua infância, que é ainda hoje a forma terrestre do seu Paraíso; Sesimbra, a da sua juventude que lhe ensinou o mar, a amargura e a imaginação; Évora e o seu passado de sombras e de história; Redondo, onde, antes do 25 de Abril, fundou a primeira escola democrática do país. Ensinou crianças em Estremoz durante vinte e tal anos.
Em Brasília, a amizade de Eudoro de Sousa e de Agostinho da Silva pôs em professor universitário um homem que não teve a paciência nem gosto, até aos 40 anos, para completar a licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa. O aluno aqui era professor lá. Ensinou a Écloga IV, de Virgílio, durante três anos. Bastou-lhe este texto de algumas páginas, pois não confunde ensino com Internet.
Iniciou-se como fazedor de livros aos 36 anos, com uma Arte Poética, não de versejar mas de dar voltas ao espírito.
Tenciona nascer de novo, mas não sabe onde, nem quando, nem como, nem se isso é possível fora deste mundo.
Por uma dessas estranhas coincidências que, por vezes, marcam a relação íntima de certos acontecimentos, nas Centúrias de Nostradamus, escritas há cerca de meio milénio, vem anunciado o nascimento do "grande Portugalois", junto a um convento em "la Guardia". Claro que esta Guarda é outra e outro é o convento. Quem dera ao autor deste livro pertencer a uma organização conventual de altos espíritos que guardassem o mundo humano nestes tempos de fim.
Viveu em Portugal 72 anos e os restantes fora de portas: em Moçâmedes (Angola), Brasília (Brasil) e em Granada (Espanha), dividindo-se até hoje o seu tempo por dezassete lugares. Recorda com gratidão Arruda dos Vinhos, da sua infância, que é ainda hoje a forma terrestre do seu Paraíso; Sesimbra, a da sua juventude que lhe ensinou o mar, a amargura e a imaginação; Évora e o seu passado de sombras e de história; Redondo, onde, antes do 25 de Abril, fundou a primeira escola democrática do país. Ensinou crianças em Estremoz durante vinte e tal anos.
Em Brasília, a amizade de Eudoro de Sousa e de Agostinho da Silva pôs em professor universitário um homem que não teve a paciência nem gosto, até aos 40 anos, para completar a licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa. O aluno aqui era professor lá. Ensinou a Écloga IV, de Virgílio, durante três anos. Bastou-lhe este texto de algumas páginas, pois não confunde ensino com Internet.
Iniciou-se como fazedor de livros aos 36 anos, com uma Arte Poética, não de versejar mas de dar voltas ao espírito.
Tenciona nascer de novo, mas não sabe onde, nem quando, nem como, nem se isso é possível fora deste mundo.
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Capelas Imperfeitas
Entre o passado e o porvir, a descoberta de alguns segredos no diálogo com os mestres e as gerações novas.
A publicação enfim integral da correspondência trocada entre António Telmo e seus mestres Álvaro Ribeiro e José Marinho permite iluminar, nas páginas deste livro, essa surpreendente obra inédita que são os Diálogos do Mês de Outubro e trazer a lume novos factos que deitam por terra as ideias feitas sobre a Filosofia Portuguesa.
«É possível que as intrigas e a inveja de que António Telmo foi vítima, mas também a incompreensão com que algumas das suas teses se depararam, tenham acentuado a solidão a que já os caminhos da sua vida pessoal e profissional lhe haviam votado a via espiritual. Será também de admitir que essa solidão, por vezes, o fizesse mergulhar no marasmo de um tédio mal distinto da preguiça que ele mesmo confessa. ao longo das páginas do presente volume encontramos documentos que nos dão testemunho de um tal quadro.»
Pedro Martins in Prefácio
A publicação enfim integral da correspondência trocada entre António Telmo e seus mestres Álvaro Ribeiro e José Marinho permite iluminar, nas páginas deste livro, essa surpreendente obra inédita que são os Diálogos do Mês de Outubro e trazer a lume novos factos que deitam por terra as ideias feitas sobre a Filosofia Portuguesa.
«É possível que as intrigas e a inveja de que António Telmo foi vítima, mas também a incompreensão com que algumas das suas teses se depararam, tenham acentuado a solidão a que já os caminhos da sua vida pessoal e profissional lhe haviam votado a via espiritual. Será também de admitir que essa solidão, por vezes, o fizesse mergulhar no marasmo de um tédio mal distinto da preguiça que ele mesmo confessa. ao longo das páginas do presente volume encontramos documentos que nos dão testemunho de um tal quadro.»
Pedro Martins in Prefácio