António Mateus
Biografia
António Mateus é jornalista profissional há 40 anos, especializado em assuntos militares e africanos, autor de sete livros, incluindo Angola, o Regresso do Fim do Mundo, Mandela, a Construção de um Homem e Olhar o Mundo. Apresentou e coordenou durante seis anos o programa da RTP «Olhar o Mundo», eleito quatro vezes o melhor programa de relações internacionais das televisões nacionais.
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Zona de Impacto
O jornalista António Mateus e as suas equipas estiveram, no total, mais de 100 dias na Ucrânia. Percorrendo mais de 40 mil quilómetros, quase sempre junto à linha da frente, foram testemunhas do impacto da guerra na vida quotidiana, nos tempos de sementeira, de colheita e de temperaturas negativas brutais.
Como resistem estas pessoas?
Quem são os heróis que todos os dias arriscam a vida?
Como conseguem manter a esperança?
Uma partilha nua e crua do dia a dia num país em guerra, determinado em recuperar a sua independência e liberdade.
«- Está preocupado? É só estuque! - alvitra ele, sorridente, coçando a barba farta que lhe faz jus à alcunha que lhe puseram na rede de voluntários: Kolya, o Pai Natal. Pergunto-lhe o porquê do apelido, para lá do lado cénico. E ele explica: - Começaram a chamar-me assim depois de me verem chegar com prendas para os meninos, doces e brinquedos, nas zonas mais atingidas pela guerra. Principalmente entre o Natal e o Ano Novo, mas também noutras alturas. Sempre gostei muito de crianças e toda esta loucura rouba-lhes a infância. Era o mínimo que eu podia fazer.»
Mykola, o Pai Natal de Bakhmut
Como resistem estas pessoas?
Quem são os heróis que todos os dias arriscam a vida?
Como conseguem manter a esperança?
Uma partilha nua e crua do dia a dia num país em guerra, determinado em recuperar a sua independência e liberdade.
«- Está preocupado? É só estuque! - alvitra ele, sorridente, coçando a barba farta que lhe faz jus à alcunha que lhe puseram na rede de voluntários: Kolya, o Pai Natal. Pergunto-lhe o porquê do apelido, para lá do lado cénico. E ele explica: - Começaram a chamar-me assim depois de me verem chegar com prendas para os meninos, doces e brinquedos, nas zonas mais atingidas pela guerra. Principalmente entre o Natal e o Ano Novo, mas também noutras alturas. Sempre gostei muito de crianças e toda esta loucura rouba-lhes a infância. Era o mínimo que eu podia fazer.»
Mykola, o Pai Natal de Bakhmut