André Barata
Biografia
André Barata, filósofo de formação, é professor na Universidade da Beira Interior, onde tem desenvolvido ciclos de estudos na área da ciência política. Tem por áreas de interesse, além da filosofia social e política, o pensamento fenomenológico e existencial e, ainda, a problemática da identidade portuguesa. Tem publicados vários livros de ensaio, como "Metáforas da Consciência" (2000) e "Primeiras Vontades" (2012). Organizou os livros "Representações da Portugalidade" (2011) e "Estado social: De Todos para Todos" (2014). Foi diretor da revista de filosofia "Análise" (2005/2006). Num registo mais literário publicou, com Rita Taborda Duarte, "Experiências Descritivas" (2007).
partilhar
Em destaque VER +
Para Viver em Qualquer Mundo
Com este livro fecha-se um tríptico.
Depois de um quase manifesto contra a aceleração e fragmentação de um tempo social em que somos cada vez menos sujeitos soberanos do nosso próprio tempo (E se Parássemos de Sobreviver? Pequeno Livro para Pensar e Agir Contra a Ditadura do Tempo, 2018) e de um diagnóstico preocupado sobre os caminhos de abstracção e fuga do mundo em que a modernidade obstinada nos precipita (O Desligamento do Mundo e a Questão do Humano, 2020) —, este terceiro livro arrisca os termos de uma revolução nos caminhos, e de como os interpretamos, para que seja possível o regresso à boa companhia do mundo. Não um mundo deserto de lugares, ou em que todos se equivalham globalmente, não um mundo de matéria inerte e relações imateriais, mas de relações de sentido que fazem lugares ligando espaço e tempo na materialidade concreta que encontramos, neste ou em qualquer outro mundo.
I. A rarefacção dos lugares
II. Para uma eco-topo-logia do mundo. Copernicando, revolucionando
III. A revolução relacional com a matéria
IV. Ao encontro do acontecimento, viver o irreversível.
V. Escafandros
VI. Lost in translations
VII. Elogio da errância.
Depois de um quase manifesto contra a aceleração e fragmentação de um tempo social em que somos cada vez menos sujeitos soberanos do nosso próprio tempo (E se Parássemos de Sobreviver? Pequeno Livro para Pensar e Agir Contra a Ditadura do Tempo, 2018) e de um diagnóstico preocupado sobre os caminhos de abstracção e fuga do mundo em que a modernidade obstinada nos precipita (O Desligamento do Mundo e a Questão do Humano, 2020) —, este terceiro livro arrisca os termos de uma revolução nos caminhos, e de como os interpretamos, para que seja possível o regresso à boa companhia do mundo. Não um mundo deserto de lugares, ou em que todos se equivalham globalmente, não um mundo de matéria inerte e relações imateriais, mas de relações de sentido que fazem lugares ligando espaço e tempo na materialidade concreta que encontramos, neste ou em qualquer outro mundo.
I. A rarefacção dos lugares
II. Para uma eco-topo-logia do mundo. Copernicando, revolucionando
III. A revolução relacional com a matéria
IV. Ao encontro do acontecimento, viver o irreversível.
V. Escafandros
VI. Lost in translations
VII. Elogio da errância.