Ana Gomes
Biografia
Nascida em Lisboa a 9 de fevereiro de 1954.
Habilitações académicas:
Licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa (U. Clássica), em 1979. Curso de Direito Comunitário, INA (1981). Curso «Institut International des Droits de l’Homme», Estrasburgo (1989).
Atividade profissional:
Admitida por concurso público na carreira diplomática em 1980. Direção Geral dos Negócios Económicos do MNE (1980-82). Nomeada consultora diplomática do Presidente da República, General Ramalho Eanes, entre 1982 e 1986. Colocada na Missão Permanente junto da ONU e Organismos Internacionais em Genebra (1986-89) e nas embaixadas em Tóquio (1989-91) e Londres (1991-94). Membro da delegação portuguesa ao Processo de Paz no Médio Oriente durante a presidência portuguesa da UE em 1992. Membro de diversas delegações portuguesas à Comissão dos Direitos Humanos da ONU (1987-89 e 1992-94). Em Lisboa, no MNE integrou o Gabinete de Assuntos Políticos Especiais - dossier Timor-Leste (1994-95). Chefe de Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Francisco Seixas da Costa (1995-96). Integrou a Missão Permanente de Portugal junto da ONU em Nova Iorque, onde coordenou a delegação portuguesa ao Conselho de Segurança (1997-98). De 1999 a 2003, em Jacarta, como Chefe da Secção de Interesses e depois Embaixadora de Portugal, exercendo a presidência portuguesa da UE em 2000.
Atividade política:
Ativista dos CLACs - Comités de Luta Anti-Colonial 1972-74. Militante do MRPP 1974/76. Militante do Partido Socialista desde 18 de março de 2002. Eleita para a Comissão Nacional e para a Comissão Política do PS em novembro de 2002. Membro do Secretariado Nacional do PS e Secretária para as Relações Internacionais do PS desde 10 de fevereiro de 2003. Membro da Direção da Associação Sindical dos Diplomatas (80-82 e 94-96). Membro da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional.
NO PARLAMENTO EUROPEU:
É Deputada desde julho de 2004.
Membro efetivo da Comissão Parlamentar dos Assuntos Externos. Primeira Vice-Presidente e Coordenadora do Grupo do PSE para a Sub-Comissão Parlamentar de Segurança e Defesa. Suplente da Comissão Parlamentar do Desenvolvimento e da Comissão Parlamentar dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros.
É ainda membro efetivo da Delegação à Assembleia Parlamentar Paritária Ásia, Caraíbas e Pacífico - União Europeia (ACP-UE) e suplente da Delegação para as Relações com os Estados Unidos da América e da Delegação para as Relações com a Assembleia Parlamentar da NATO.
Habilitações académicas:
Licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa (U. Clássica), em 1979. Curso de Direito Comunitário, INA (1981). Curso «Institut International des Droits de l’Homme», Estrasburgo (1989).
Atividade profissional:
Admitida por concurso público na carreira diplomática em 1980. Direção Geral dos Negócios Económicos do MNE (1980-82). Nomeada consultora diplomática do Presidente da República, General Ramalho Eanes, entre 1982 e 1986. Colocada na Missão Permanente junto da ONU e Organismos Internacionais em Genebra (1986-89) e nas embaixadas em Tóquio (1989-91) e Londres (1991-94). Membro da delegação portuguesa ao Processo de Paz no Médio Oriente durante a presidência portuguesa da UE em 1992. Membro de diversas delegações portuguesas à Comissão dos Direitos Humanos da ONU (1987-89 e 1992-94). Em Lisboa, no MNE integrou o Gabinete de Assuntos Políticos Especiais - dossier Timor-Leste (1994-95). Chefe de Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Francisco Seixas da Costa (1995-96). Integrou a Missão Permanente de Portugal junto da ONU em Nova Iorque, onde coordenou a delegação portuguesa ao Conselho de Segurança (1997-98). De 1999 a 2003, em Jacarta, como Chefe da Secção de Interesses e depois Embaixadora de Portugal, exercendo a presidência portuguesa da UE em 2000.
Atividade política:
Ativista dos CLACs - Comités de Luta Anti-Colonial 1972-74. Militante do MRPP 1974/76. Militante do Partido Socialista desde 18 de março de 2002. Eleita para a Comissão Nacional e para a Comissão Política do PS em novembro de 2002. Membro do Secretariado Nacional do PS e Secretária para as Relações Internacionais do PS desde 10 de fevereiro de 2003. Membro da Direção da Associação Sindical dos Diplomatas (80-82 e 94-96). Membro da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional.
NO PARLAMENTO EUROPEU:
É Deputada desde julho de 2004.
Membro efetivo da Comissão Parlamentar dos Assuntos Externos. Primeira Vice-Presidente e Coordenadora do Grupo do PSE para a Sub-Comissão Parlamentar de Segurança e Defesa. Suplente da Comissão Parlamentar do Desenvolvimento e da Comissão Parlamentar dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros.
É ainda membro efetivo da Delegação à Assembleia Parlamentar Paritária Ásia, Caraíbas e Pacífico - União Europeia (ACP-UE) e suplente da Delegação para as Relações com os Estados Unidos da América e da Delegação para as Relações com a Assembleia Parlamentar da NATO.
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Diplomacia Todo-o-Terreno
Nos 25 anos do reconhecimento da independência de Timor-Leste pela Indonésia: uma longa conversa onde Ana Gomes faz o countdown do intenso ano de 1999, que viveu como diplomata em Jacarta.
Diplomata há 20 anos, Ana Gomes é enviada para Jacarta em 1999 com a missão de abrir uma secção de interesses, embrião da futura embaixada, quando Portugal e a Indonésia acreditam que as relações diplomáticas podem ser finalmente restabelecidas. A diplomata viveu esse louco e decisivo ano de forma arrebatada. O logo que vai repetindo nesta conversa, na urgência de tudo acontecer sem demora, imediatamente, espelha o seu carácter impulsivo e intuitivo. Quando acabou Jacarta, suspendeu a carreira e mudou de vida. «A seguir, qualquer outro posto seria um anticlímax.»
Neste livro — que é uma síntese de 34 horas de conversa e 17 rondas de entrevistas conduzidas por Bárbara Reis entre 2022 e 2023 —, Ana Gomes deixa a História para os historiadores e conta só o que viveu, mostrando que a diplomacia é uma profissão que tem de servir um propósito: sobretudo num ano assim, que exigia uma diplomacia todo-o-terreno.
Diplomata há 20 anos, Ana Gomes é enviada para Jacarta em 1999 com a missão de abrir uma secção de interesses, embrião da futura embaixada, quando Portugal e a Indonésia acreditam que as relações diplomáticas podem ser finalmente restabelecidas. A diplomata viveu esse louco e decisivo ano de forma arrebatada. O logo que vai repetindo nesta conversa, na urgência de tudo acontecer sem demora, imediatamente, espelha o seu carácter impulsivo e intuitivo. Quando acabou Jacarta, suspendeu a carreira e mudou de vida. «A seguir, qualquer outro posto seria um anticlímax.»
Neste livro — que é uma síntese de 34 horas de conversa e 17 rondas de entrevistas conduzidas por Bárbara Reis entre 2022 e 2023 —, Ana Gomes deixa a História para os historiadores e conta só o que viveu, mostrando que a diplomacia é uma profissão que tem de servir um propósito: sobretudo num ano assim, que exigia uma diplomacia todo-o-terreno.