Albano Estrela
Biografia
Albano Estrela nasceu no Porto em 1933. Licenciou-se em Coimbra em
ciências histórico-filosóficas e doutorou-se em Ciências da Educação na
Universidade de Caen, França. É professor catedrático jubilado da
Universidade de Lisboa e autor de uma obra variada naquela área do
conhecimento. A partir dos sessenta anos, começou a escrever contos e
outros textos literários, atividade que perdurou até ao presente e se
traduz em cerca de vinte livros publicados em nome individual ou
coletivo. Entre os contos, crónicas e textos de diferente índole reunidos
nesses livros, poderão destacar-se, um tanto aleatoriamente, os seguintes:
aqueles que giram à volta das suas vivências familiares e de homem do
Norte, dominantes em livros como "Crónicas de um Portuense
arrependido" ou "Porto imprevisto"; os que roçam o fantástico, de que
"O Enterro do Conde de Orgaz" constitui um dos melhores exemplos;
aqueles que se inspiram em figuras históricas como "Memórias que Salazar
não escreveu"; as ficções inspiradas na vida lisboeta atual, como "Da
Janela do meu Quarto". De referir ainda alguns textos marcados pelo
insólito ou de reflexão pontual sobre a educação ou a criação literária.
partilhar
Em destaque VER +
Contos Fantásticos
As novelas de Albano Estrela, sobretudo as de cariz fantástico e insólito, são, em geral, perturbantes: pelas ideias ponto de partida, pela trama, pela inversão de ideias e sentimentos a que frequentemente nos obrigam, e pela inverosimilhança que se vai tornando verosímil mediante a clareza da escrita e o desenrolar dos factos relatados. Há nestes textos um misto de comicidade e de inesperado que lhe dão um cunho particular.
Como já assinalámos, o seu espírito é simultaneamente crítico e divertido, às vezes quase verrinoso, mas nunca cruel e sempre profundamente humanista. As suas personagens, umas a partir de pessoas conhecidas, outras a partir de relatos, ou textos lidos, outras ainda inventadas, manifestam-se por um frémito de aventura, de heroísmo, ou de loucura, que lhes permite uma afirmação individualmente superadora.
Mas que acaba frequentemente por não se concretizar, ou melhor, por serem dominadas e integradas pelo tom crítico e a claridade da sintaxe de que o autor se serve. Daqui resulta uma espécie de nonsense coerente, porque a estrutura narrativa e a forma estilística utilizada os enquadra, e, de algum modo, os redime aos olhos do escritor. E aos nossos.
João Boavida (do Prefácio)
Como já assinalámos, o seu espírito é simultaneamente crítico e divertido, às vezes quase verrinoso, mas nunca cruel e sempre profundamente humanista. As suas personagens, umas a partir de pessoas conhecidas, outras a partir de relatos, ou textos lidos, outras ainda inventadas, manifestam-se por um frémito de aventura, de heroísmo, ou de loucura, que lhes permite uma afirmação individualmente superadora.
Mas que acaba frequentemente por não se concretizar, ou melhor, por serem dominadas e integradas pelo tom crítico e a claridade da sintaxe de que o autor se serve. Daqui resulta uma espécie de nonsense coerente, porque a estrutura narrativa e a forma estilística utilizada os enquadra, e, de algum modo, os redime aos olhos do escritor. E aos nossos.
João Boavida (do Prefácio)
bibliografia
- ordenação
- Data Edição
- Ranking
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
8,40€
Edições Colibri
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
25,50€
Porto Editora