Adelino Ascenso
Biografia
Adelino Ascenso nasceu em 1954, em Leiria. Entre 1976-1984 viveu na Alemanha onde deu aulas de Português; trabalhou como intérprete em Português-Alemão; fez exposições de pintura. Entre 1984-1985 fez uma viagem de estudo pelo continente asiático, principalmente Índia, Nepal e Tibete. Fez estudos de Budismo Tibetano em mosteiros tibetanos no Nepal e na Índia. Entre 1986-1987 viajou pela América do Sul (alguns meses com os garimpeiros na selva brasileira).
De regresso a Portugal, trabalhou como tradutor, dedicou-se à pintura e escreveu artigos para jornais e revistas. Em1991 decidiu entrar no Seminário. Frequentou o Seminário de Valadares (Sociedade Missionária da Boa Nova) e depois de cursar teologia na Universidade Católica – Porto, foi ordenado sacerdote em 1998. Nesse mesmo ano partiu para o Japão.
Estudou a língua japonesa e trabalhou em diversas paróquias de Osaka. Entre 2004-2009 fez estudos em Roma na Pontifícia Universidade Gregoriana. em 2008 conclui um doutoramento na mesma Universidade sobre o tema de que extraiu este pequeno ensaio. em 2014 foi eleito Superior da Sociedade Missionária, regressando a Portugal. Desde 2012 é Director da Revista Igreja e Missão.
De regresso a Portugal, trabalhou como tradutor, dedicou-se à pintura e escreveu artigos para jornais e revistas. Em1991 decidiu entrar no Seminário. Frequentou o Seminário de Valadares (Sociedade Missionária da Boa Nova) e depois de cursar teologia na Universidade Católica – Porto, foi ordenado sacerdote em 1998. Nesse mesmo ano partiu para o Japão.
Estudou a língua japonesa e trabalhou em diversas paróquias de Osaka. Entre 2004-2009 fez estudos em Roma na Pontifícia Universidade Gregoriana. em 2008 conclui um doutoramento na mesma Universidade sobre o tema de que extraiu este pequeno ensaio. em 2014 foi eleito Superior da Sociedade Missionária, regressando a Portugal. Desde 2012 é Director da Revista Igreja e Missão.
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A Mística do Arado
A originalidade deste livro pode ser colhida nas palavras de abertura e na justificação da sua escrita: «Fazendo-me acreditar na vivência de uma teologia a partir da trivialidade da vida quotidiana, uma vez que a fé do cristão não é simples adesão a uma doutrina, mas uma forma concreta de vida e de inconformista procura, aqui se reúnem fragmentos [temporais e de lugares da vida do Autor] que, paulatinamente, se foram fusionando», levando-o à comunhão da sintética conclusão a que chegara E. Schillebeeckx: «Fora do mundo não há salvação!»
E, nada como o recurso à rudimentar e primária ferramenta do amanho dos solos - o arado - como pretexto metafórico de linguagem para o aprofundamento em terrenos de profundidade mística, ainda que surja como «desconcertante a [aparente] incapacidade do ser humano, para pensar com autenticidade, afundar-se no lodo da sua interioridade, na viscosidade das suas perdas e no escuro das suas cavernas sigilosas». Mas o leitor constatará, por si, tal como o Autor, que «há, porém, momentos e acontecimentos que estimulam de tal forma que não há fuga possível».
É um texto que exige releitura pausada.
E, nada como o recurso à rudimentar e primária ferramenta do amanho dos solos - o arado - como pretexto metafórico de linguagem para o aprofundamento em terrenos de profundidade mística, ainda que surja como «desconcertante a [aparente] incapacidade do ser humano, para pensar com autenticidade, afundar-se no lodo da sua interioridade, na viscosidade das suas perdas e no escuro das suas cavernas sigilosas». Mas o leitor constatará, por si, tal como o Autor, que «há, porém, momentos e acontecimentos que estimulam de tal forma que não há fuga possível».
É um texto que exige releitura pausada.