Yoga para Pessoas que não estão para fazer Yoga
de Geoff Dyer; Tradução: João Tordo
Sobre o livro
Muito mais do que um livro de viagens, Yoga para Pessoas Que não Estão para Fazer Yoga é uma viagem por paisagens reais - Amsterdão, Cambodja, Roma, Indonésia, Nova Orleães, Líbia, deserto do Nevada - e oníricas, por histórias, ideias, poemas e todos os labirintos da imaginação. Nesta prosa reverberante de inteligência, graça e de uma imensa comicidade, Dyer explora a noção de que experiências em diferentes lugares e diferentes tempos ocorrem, de alguma forma, em simultâneo; de que cada experiência é única, irrepetível, sem paralelo; observa os fenómenos (e as sensações) que suspendem distância e espaço, e as categorias de proximidade e distância. E, em busca de experiências exóticas e experiências-limite, Dyer procura o momento e o lugar perfeitos.
Los Angeles Times
«Uma curiosidade quase infantil em relação ao mundo, e uma agudíssima habilidade para observar e captar a essência de um momento, de uma pessoa e de um lugar.»
Observer
«Ele é provavelmente o melhor escritor britânico vivo. Ler Dyer provoca em nós o mesmo júbilo e otimismo que nos provoca um novo amigo (...), em cuja companhia sentimos que podemos viajar pela vida com mais alegria e intensidade.»
Daily Telegraph
«Um polímato incansável e um divertido contador de histórias, Dyer é competente na ficção, no ensaio e na reportagem, mas é mais feliz quando junta os três e cria algo completamente novo.»
The New Yorker
«Se Hunter S. Thompson, Roland Barthes, Paul Theroux e Sylvia Plath fossem de férias no mesmo corpo, talvez inventassem algo deste género. Há muito tempo que não lia um livro tão divertido. É o meu livro do ano»
Independent on Sunday
«Este livro é a arqueologia da alegria, do desespero e da redenção. O mundo é um lugar muito mais divertido quando visto através dos seus olhos»
The Independent
Não se trata de auto-ajuda, em sentido estrito, com o tema yoga por mote, mas antes da reunião e onze textos onde lugares geográficos distintos motivaram encontros, histórias, reflexões. Tendo sido contemplado com o W H Smith Best Travel Book Award, seria tentador arrumá-lo na estante da literatura de viagens. Se assim for, estejamos cientes de que não temos em mãos relatos de viagens convencionais. Os textos saltam de Nova Orleães para o Camboja, aterram na Indonésia e seguem para Paris, percorrem o sudeste asiático e vagabundeiam em Roma, passam férias em South Beach e dão um salto a Amesterdão, visitam a Líbia, seguem para Detroit… Esta desarrumação geográfica permite a Dyer desenvolver ambientes diversos, recorrendo tanto a memórias como a eventuais momentos de pura efabulação. O que parece estar em relevância no conjunto é a relação do homem com o espaço e como essa relação relativiza a noção que temos do tempo.