Vislumbres da Índia
de Octavio Paz
Sobre o livro
Prémio Nobel da Literatura 1990
Prémio Cervantes 1981
Prémio T. S. Eliot
Prémio Neustadt 1982
Primeiro como funcionário da Embaixada do México na Índia e, posteriormente, como embaixador durante seis anos, Octavio Paz leva a cabo a recapitulação não só do período da sua residência permanente e das viagens que antecederam ou precederam esse período, como também da marca cultural, artística, política e filosófica que a Índia deixou na sua vivência.
Vislumbres da Índia é a celebração desís e o seu trabalho de prosa mais pessoal. Como em todos os seus outros ensaios, o conteúdo poético e o vasto conhecimento do tema tratado resultam nesta colectânea de fascinantes relatos sobre a paisagem, a cultura e a história da Índia. Uma Índia vivida enquanto experiência pessoal nos reveladores capítulos autobiográficos deste livro, testemunhos da agudeza analítica, da lúcida e diáfana prosa de Octavio Paz.
«Os Antípodas de Ida e Volta» é uma lírica recordação dos dias de Octavio Paz na Índia, evocando com surpreendente clareza as imagens, sons, odores e populações do subcontinente; «Religiões, Castas, Línguas» dá uma visão da história da Índia e da sua espantosa sociedade poliglota; «Um Projecto de Nação» é um exame da moderna política indiana, comparando as influências que sobre ela têm tido as civilizações islâmica, hindu e ocidental ao longo da sua história; «O Cheio e o Vazio» é uma brilhante exploração no que Octavio Paz define como a alma da Índia a sua arte, literatura, música e filosofia e uma descomprometida acusação do egocêntrico materialismo da sociedade ocidental.
Tremendo, iluminado, encantador, Vislumbres da Índia é, simultaneamente, um diálogo com a condição humana, connosco mesmos, numa digressão memorável.
Público