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O Universo Feminino n' «A Esmeralda Partida» de Fernando Campos
De um jogo complexo feito de sedução e rivalidade entre dois fenómenos fascinantes, a História e a Literatura, nasceu um género, o romance histórico, que, mais do que uma moda, se tem vindo a afirmar no panorama literário português e internacional como uma forma de interrogação estética sobre o passado histórico e sobre a memória individual ou colectiva desse mesmo passado.
Ora, até há bem pouco tempo, as personagens femininas ocupavam pouco espaço nessas duas formas narrativas que são a historiografia e a ficção histórica. Acreditando que a superação desse facto, em ambos os casos, não radica em mais outra moda, mas tem por base uma revolucionária concepção hegeliana de mais de 150 anos - a da não transparência simplista entre o evento histórico e o discurso desse mesmo evento - este ensaio analisa, por um lado, a forma como Fernando Campos interroga a memória do passado português e europeu e afere, por outro, a sua responsabilidade na renovação do romance histórico português, questionando, concretamente, o papel do universo feminino da obra deste autor nessa mesma renovação.
É esse universo que aparece, aqui, particularmente analisado, sob múltiplas perspectivas, mas nunca descurando o carácter eminentemente estético de uma obra literária.
Ora, até há bem pouco tempo, as personagens femininas ocupavam pouco espaço nessas duas formas narrativas que são a historiografia e a ficção histórica. Acreditando que a superação desse facto, em ambos os casos, não radica em mais outra moda, mas tem por base uma revolucionária concepção hegeliana de mais de 150 anos - a da não transparência simplista entre o evento histórico e o discurso desse mesmo evento - este ensaio analisa, por um lado, a forma como Fernando Campos interroga a memória do passado português e europeu e afere, por outro, a sua responsabilidade na renovação do romance histórico português, questionando, concretamente, o papel do universo feminino da obra deste autor nessa mesma renovação.
É esse universo que aparece, aqui, particularmente analisado, sob múltiplas perspectivas, mas nunca descurando o carácter eminentemente estético de uma obra literária.