Percursos de Investigação no Século XXI para o Ensino do Instrumento Musical
de Eduardo Lopes
Sobre o livro
Considerando a música como algo inerente ao ser humano, ao longo da história tudo o que a rodeia (no seu mais lato sentido de teorias e práticas) tem acompanhado e refletido a nossa própria existência. Filosofias e conceitos, avanços e recuos civilizacionais, estéticas de época, etc., refletem-se na música, e ela mesma os projeta para outras dimensões.
Relembrando o período clássico-romântico da história da música ocidental, observamos que muito do conhecimento musical era unidirecional, derivado da esfera do compositor ou do intérprete. Este conhecimento estava alinhado com a compreensão científica e os princípios artísticos da época, muito baseados em práticas funcionais (e subsequentes teorias) e observação direta.
De volta aos dias de hoje, se explanarmos de forma sintética uma simples sequência de alguns componentes do processo musical - identificando os possíveis percursos e narrativas de conhecimento -, facilmente observamos as pluridirecionalidades que advêm do reconhecimento da importância do contexto e a relatividade de uma só conspeção.