Ornamento e crime
de Adolf Loos
Sobre o livro
Colectânea de ensaios e artigos de Adolf Loos (1870-1933), arquitecto vienense responsável por um dos mais visionários contributos para a arquitectura. A justeza deste adjectivo é atestada pela variedade dos alvos das críticas deste homem de Oitocentos: o sapato de homem ornado de cornucópias, a cigarreira com embutidos de ouro; a sobrecasaca de veludo e folhos, o papel de parede de motivos barrocos, os gatos, as cadeiras, as carruagens.
Sob a máxima de que a evolução das civilizações é directamente proprocional ao seu desprezo pelo ornamento, o programa de Loos visa tornar-nos mais felizes: só conseguiremos valorizar o que é realmente importante quando nos livrarmos dos pormenores supérfluos, afirma. O tempo - o design minimalista de que hoje nos rodeamos confirma-o - deu razão a Loos. Será, no entanto, que nos tornámos mais felizes? Publicada pela primeira vez em 1931, Ornamento e crime é, por tudo isto, uma obra de hoje.
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