Vasco de Castro
Biografia
Vasco de Castro nasceu em Vila Real, em 1935, e cursou Direito na Universidade de Lisboa, onde foi dirigente associativo e se envolveu em actividades jornalísticas e culturais.
Exilou-se em Paris entre 1961 e 1974 e aí colaborou na imprensa francesa como desenhador satírico em títulos como "Le Monde", "Le Fígaro" e "Fr. Observateur". Fundou uma editora e jornais underground e políticos nas margens da extrema-esquerda.
De volta a Lisboa, em 1974, continuou a militância política e fundou o jornal "Página Um". Colaborou ainda na imprensa com textos e desenhos e publicou "Montparnasse, mon village" (1985), "Fotomaton" (1986) e "Leal da Câmara" (1996). Expôs pintura e desenhos, participou em antologias internacionais de humor e está referenciado em diversas enciclopédias. É sócio correspondente da Academia Nacional de Belas-Artes desde 1992.
Exilou-se em Paris entre 1961 e 1974 e aí colaborou na imprensa francesa como desenhador satírico em títulos como "Le Monde", "Le Fígaro" e "Fr. Observateur". Fundou uma editora e jornais underground e políticos nas margens da extrema-esquerda.
De volta a Lisboa, em 1974, continuou a militância política e fundou o jornal "Página Um". Colaborou ainda na imprensa com textos e desenhos e publicou "Montparnasse, mon village" (1985), "Fotomaton" (1986) e "Leal da Câmara" (1996). Expôs pintura e desenhos, participou em antologias internacionais de humor e está referenciado em diversas enciclopédias. É sócio correspondente da Academia Nacional de Belas-Artes desde 1992.
partilhar
Em destaque VER +
Montparnasse
Que fazer quando se tem vinte anos, se está em Paris, de excelente saúde e encantado da vida? Vivez! Ah! Vivez donc! Et qu’importe la suite!, proclamava Blaise Cendrars na sua fúria de viver dos anos 20.
Nesta obra o autor descreve a experiência excessiva de um local eleito e de uma época singular - Montparnasse, anos 60 -, os rigores do exílio e a música permanente da «festa móvel», as sedes e fraternidades pícaras de uma fauna bizarra, delirante, patética e as entradas pela noite parnassiana dentro, até ao esgotamento das horas.
Nesta obra o autor descreve a experiência excessiva de um local eleito e de uma época singular - Montparnasse, anos 60 -, os rigores do exílio e a música permanente da «festa móvel», as sedes e fraternidades pícaras de uma fauna bizarra, delirante, patética e as entradas pela noite parnassiana dentro, até ao esgotamento das horas.