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Sobre o livro
Nestas crónicas da Serra da Nave, Aquilino Ribeiro descreve o camponês serrano ardiloso, orgulhoso e batalhador, que segue os ritmos do ano e da terra, vivendo da caça (por vezes furtiva), do campo, dos pequenos episódios do dia a dia. Lê-lo é sermos transportados para aqueles brejos e montes, para aquelas estações inclementes, para a sensualidade da Serra a pulsar de vida em nosso redor e para os dramas e alegrias das pequenas aldeias do interior de Portugal.
«É exatamente na literatura e em autores como Aquilino Ribeiro que encontramos toda a riqueza e contradição da visão culta do universo camponês, as suas luminosidades, o seu poderoso imaginário… Era necessário que algures numa serra, na Nave ou num navio, se criasse outra vez o rebelde crónico e o lobo sem coleira.»
Do prefácio de Álvaro Domingues