O Gato que Salvava Livros
de Sosuke Natsukawa; Tradução: Teresa Mendonça
Grátis
Sobre o livro
Envolto numa aura de aconchego,
ternura e felicidade,
este é um romance que celebra os livros,
os gatos e as pessoas que os adoram.
Na periferia da cidade, há uma livraria alfarrabista. Lá dentro, as pilhas de livros são como arranha-céus a tocar o teto. Estamos na Livros Natsuki, fundada pelo avô de Rintaro, que ali cresceu, numa espécie de refúgio extraordinário em que a leitura comandava os dias e os mundos amparados pelas lombadas não tinham fim.
Depois da morte do avô, Rintaro está inconsolável e sozinho, e a vida da Livros Natsuki parece ter acabado. Mas é então que surge Tigre, um gato malhado… falante. Tigre pede ajuda a Rintaro: precisa que um verdadeiro amante de livros se junte a ele numa missão muito importante. Não há tempo a perder: é preciso salvar vários livros das mãos das pessoas que os trataram mal, os prenderam e os traíram. Juntos, partem em três viagens mágicas, e no final… Rintaro tem de enfrentar o derradeiro desafio sozinho.
Uma história comovente sobre esperança, altruísmo e o enorme poder dos livros, para todos os que veem neles muito mais do que apenas um conjunto de palavras impressas em papel.
Kirkus Reviews
«Um romance encantador.»
Publishers Weekly
«Considera-se um amante de livros? Esta história japonesa é para si.»
Library Journal
«Tão original quanto comovente, este romance recorda-nos quão bom é ficarmos enrolados numa manta, no nosso sofá, e esquecermo-nos das horas, enquanto ficamos imersos numa história maravilhosa.»
The Japan Times
O nosso protagonista é Rintaro, um jovem introvertido de 17 anos, e que acabou por perder o seu avô, com quem vivia. Num dia, na livraria do seu avô, aparece um gato falante, o Tigre, que lhe diz que precisa da sua ajuda para salvar livros. Vamos embarcar então, em várias "viagens", onde cada uma delas aborda questões sobre os livros, tais como, a quantidade da leitura, a velocidade com que se lê, ou até mesmo o tipo de livros que se edita. Gostei muito de acompanhar a evolução de Rintaro e de ele perceber que, afinal, não está sozinho. Gostei também dos temas abordados nas várias "viagens", no entanto, senti que foram explorados de forma mais simples e que poderiam ser mais desenvolvidos. Talvez por ser um livro mais juvenil, o autor tenha optado por não desenvolver mais os temas. Senti também um pouco repetição de ideias/ideais, onde se tenta enaltecer os clássicos em detrimentos de outros livros, como também o ritmo e quantidade que lemos. Sendo eu, uma leitora que lê rápido e bastante, confesso que me senti um pouco "criticada" e não me agradou tanto esta ideia. Não sei se terá sido das minhas elevadas expectativas mas a verdade é que a história não me conquistou como eu estava à espera, uma leitura agradável mas nada que me marcasse.