O Comboio da Noite
de Martin Amis
Grátis
Sobre o livro
Mike Hoolihan, uma mulher polícia de uma cidade americana, depara-se com a morte suspeita da jovem Jennifer Rockwell. Mike conhecera-a: era muito bela, inteligente, amorável, gregária, uma criatura extraordi-nariamente adorada por toda a comunidade. Encontrá- -la morta em casa, com um tiro na cabeça, foi um choque tremendo, e maior ainda foi a perplexidade quando todos os indícios apontaram para o suicídio. Até mesmo o facto suspeito de terem sido disparados não um mas três tiros pôde ser rapidamente explicado.
Quando Mike se preparava para dar o caso por encerrado, o pai de Jennifer, antigo polícia e chefe de Mike, pede que esta olhe para o caso uma segunda vez. Tom Rockwell fora o amigo que a ajudara a reabilitar-se de um hábito alcoólico quase fatal - e não iria descansar enquanto não encontrasse uma explicação satisfatória. Porém, à medida que Mike vai investigando e sabendo mais sobre Jennifer Rockwell, a possibilidade de encontrar uma motivação linear vai-se tornando cada vez mais remota, e a verdade por trás daquela morte voluntária é cada vez mais perturbadora.
Ao invés dos livros que o precederam (e que, no geral, fomentam o distanciamento crítico do leitor), este romance de Martin Amis promove a proximidade e a empatia com a sua narradora e protagonista, faz com que o leitor sinta e sofra com ela, enquanto a narrativa segue a receita clássica de uma boa história americana de detetives.
The Guardian
«O Comboio da Noite é, no seu âmago, um trabalho de sombrio romantismo. Jennifer Rockwell, alma do Mundo, já não consegue contemplar o Mundo. Mike, o sal da Terra, acaba por entender porquê. Como é que ela lidará com esta informação? A morte é o derradeiro brutamontes na obra de Martin Amis.»
The New York Times
«A ficção de Amis pega num curioso paradoxo da vida contemporânea: quanto mais sabemos – através da ciência moderna ou pela televisão (duas das obsessões de Amis) – sobre outros universos e outras pessoas, e que há mais coisas “lá fora”, mais do que alguma vez soubemos, mais nos sentimos aprisionados nas nossas vidas.»
London Review of Books