O Arquitecto Azul
de Jorge Figueira
Sobre o livro
Este livro nos oferece, fruto de uma visão simultaneamente lúcida e apaixonada, um olhar sobre nós próprios, sobre as vicissitudes da Arquitectura, como arte, como disciplina, mas, sobretudo, como instrumento transformador da realidade. Do pop ao neo-vernacular, da metáfora irónica à revalorização semântica, do oxímoro à alusão escarrapachada, tudo encontra, neste livro de Jorge Figueira, o seu lugar próprio, tudo se rende a princípios de reflexão que, em última análise e por conveniência, se encontram alojados na hospedaria da poética. Há uma proximidade quase familiar para com os temas tratados, mas não há cedências à recriminação, nem à bajulação, como alguém que constata que, para além das afinidades que se vão construindo ao longo da vida, é afinal na própria família que se encontram os melhores amigos, por isso há que tratá-los, aos temas familiares, com isenção. Para quem gosta de Jazz, este livro de Jorge Figueira soa, pois, como uma composição. Tem um compasso firme, dado pelo baixo e pela percussão, que nos ajuda a corporizar os ritmos do tempo. Tem um tema, que vai sendo sucessivamente transformado e retomado ao longo de solos, de improvisos, de orquestrações. O tema é Portugal, é a cultura arquitectónica em Portugal. Não é muito swingado, mas soa maravilhosamente.
Para quem gosta de Jazz, este livro de Jorge Figueira soa, pois, como uma composição. Tem um compasso firme, dado pelo baixo e pela percussão, que nos ajuda a corporizar os ritmos do tempo. Tem um tema, que vai sendo sucessivamente transformado e retomado ao longo de solos, de improvisos, de orquestrações.
O tema é Portugal, é a cultura arquitectónica em Portugal. Não é muito swingado, mas soa maravilhosamente.”