Idiotas Úteis e Inúteis
de Ricardo Araújo Pereira
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Sobre o livro
Idiotas Úteis e Inúteis reúne mais de cem crónicas humorísticas que RAP escreveu originalmente para o jornal brasileiro de maior tiragem, a Folha de S. Paulo.
Da vida política brasileira à cirurgia cosmética facial de Rambo, da etiqueta respiratória sob pandemia ao teorema dos macacos infinitos, da higiene pessoal de James Bond ao cabeleireiro de Medusa, da infância Fortnite ao politicamente correcto, este volume percorre os temas caros ao comediante e o seu modo muito particular de observar o mundo.
«Toda a gente tolera os idiotas úteis — que são, aliás, o melhor tipo de idiota. Os idiotas inúteis, pelo contrário, geram muito menos simpatia, uma vez que juntam a inutilidade à idiotice. Mas os idiotas úteis obtêm um certo tipo de redenção porque, sendo idiotas (uma circunstância infeliz da qual, em princípio, nem têm culpa), têm um
préstimo. Se quiséssemos estabelecer uma hierarquia entre espertos úteis, espertos inúteis, idiotas úteis e idiotas inúteis, os idiotas úteis ocupariam um honroso segundo lugar, atrás dos espertos úteis mas à frente dos espertos inúteis, que, sendo embora espertos, não nos ajudam em nada.»