Direito Internacional e Relações Internacionais
de Cristina Queiroz
Sobre o livro
«[…] cremos existir no Direito Internacional actual uma prioridade definitiva e específica entre os projectos de "comunidade" (vertical) e "autonomia" (horizontal). O primeiro faz apelo a uma "teoria da justiça", o segundo aos "interesses objectivos dos Estados".
Em suma, se o Direito Internacional quiser permanecer como uma "força normativa", "um suave civilizador de nações" (a gentle civilizer of nations), terá que recorrer a uma normação "intra" e "supra" estadual, "verticalmente" coordenada, e, no limite, "superior" à vontade dos Estados.
Todas estas questões, bem vistas as coisas, problematizam o discurso jurídico-internacional actual, oferecendo-se ainda como base de reflexão num plano não apenas jurídico, mas também político-institucional, de mutação e reforma do Direito e Relações Internacionais.»