Chamavam-lhe Grace
de Margaret Atwood
Sobre o livro
Corre o ano de 1843 e Grace Marks foi condenada pelo seu envolvimento no brutal homicídio do dono e da governanta da casa onde trabalha. Há quem julgue Grace inocente; outros dizem que é perversa ou louca. Agora a cumprir prisão perpétua, Grace diz não ter qualquer memória do crime. Um grupo de clérigos e espíritos que lutam para que Grace seja perdoada contrata um especialista em saúde mental, uma área científica em expansão na época. Ele escuta a sua história, fazendo-a recuar até ao dia que ela esqueceu. O que encontrará ele quando tentar libertar as memórias de Grace?
Hilary Mantel
Independent on Sunday
«A extraordinária escritora do nosso tempo.»
Sunday Times
Comentários
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Um romance primoroso
Neste romance, encontramos elementos que nos cativam e prendem a todo o enredo, a crueza da descrição da realidade da vida de Grace, o crime, o sobrenatural e a dúvida. Segue um estilo de escrita arrebatador e vibrante sem nunca nos enfastiar. Publicado originalmente em 1996, Alias Grace (no seu título original), transporta o leitor para o Canadá do séc. XIX, baseando o seu enredo em factos reais.
Será que Grace é inocente ou uma assassina impiedosa? Um livro viciante que não conseguimos parar de ler e que nos deixará sempre na dúvida entre a inocência ou a culpa de Grace Marks.
Descobri Margaret Atwood com "A Mulher Comestível" e "O Assassino Cego", livros que li há uns anos e que continuam a ser os meus preferidos da autora. Este Grace é diferente... um crime, culpa vs inocência, as memórias reprimidas, a hipnose, as memórias do passado... gostei, mas ficou aquém!
Um livro fantástico que se baseia em factos reais, que relata a história de uma criada que supostamente assassinou o seu patrão e a sua governanta mas, Grace não tem qualquer memória do crime. Um óptimo suspense e triller, onde iremos descobrir se Grace poderá ser inocente ou culpada deste duplo homicídio.
Atwood cria, mais uma vez, uma história aterradora de tão real que parece ser, dando a conhecer ao leitor um mundo em que a medicina psiquiátrica está em desenvolvimento e onde o crime parece estar escondido em cada canto. Esta é uma história sobre homicídio e memória, sobre loucura e superstição; esta é uma história que irá prender a atenção do leitor de forma extraordinária. Apesar de o tempo da narrativa se centrar no século XIX, os temas que a autora aborda são, infelizmente, muitíssimo actuais, o que torna o livro ainda mais assustador.
Romance ficcionado, baseado em factos verídicos, que conta a história de Grace Marks, uma jovem canadiana, que aos dezasseis anos foi condenada por duplo homicídio. A história é-nos apresentada através das memórias e lembranças da protagonista, assim como das notícias publicadas pela imprensa da época. Característico de Atwood é a escrita apaixonante, e um enredo cativante e misterioso uma vez que a dúvida em relação à inocência ou culpa de Grace se mantém durante todo o livro. Excelente!
Nunca é tarefa fácil tecer algum tipo de comentário sobre uma obra de Margaret Atwood. “Chamavam-lhe Grace” torna-se um livro chocante devido à veracidade dos acontecimentos nele descritos. Atwood, através do seu talento nato para a escrita, foi capaz de criar um enredo complexo, que promete prender o leitor desde da primeira página.
História do ano 1843 a jovem Grace é condenada pelo homicídio brutal do seu patrão e da sua governanta. Grace cumpre pena de prisão perpétua quando é contratado um médico da cabeça (psiquiatra) para provar que a jovem é culpada pelos seus crimes. No decorrer das consultas Grace começa a relembrar e a reviver o passado relevando aos poucos a sua história. O médico começa a sentir um carinho especial por Grace desejando mesmo que ela seja inocente. Historia fascinante que nos faz admirar a personagem principal Grace.